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Três Lagoas
segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Prefeitura de Três Lagoas diz que atual administração não tem envolvimento com operação da PF

A Polícia Federal e Controladoria Geral da União deflagraram, na manhã desta quinta-feira (9), operação contra fraudes em licitações na Educação municipal de Três Lagoas e outros crimes. Oitenta policiais saíram às ruas de Três Lagoas, Campo Grande, Coxim e Naviraí, além de Florianópolis para cumprir mandados de buscas e apreensões.

A investida policial também mira crimes como peculato, apropriação e associação criminosa. Foram 20 ordens judiciais – autorizadas pela 1ª Vara da Justiça Federal de Três Lagoas a serem cumpridas.

Houve igualmente uma medida cautelar de sequestro e bloqueio de bens de cada um dos indiciados no valor de R$ 23 milhões. A justificativa para a devassa federal se deu, entre outras razões, porque empresas não executavam os serviços contratados pelo Município.

Após a grande movimentação policial, rapidamente a notícia se espalhou pela cidade, principalmente em grupos de WhatsApp. Como estamos vivendo um ano político, várias pessoas de oposição a atual administração fizeram vários comentários.  Sendo assim, a Prefeitura de Três Lagoas publicou uma nota de esclarecimento a população.

A Prefeitura explica que, sequer, foi citada no processo e que não faz parte da investigação. Além disso, o município ressalta que não compactua com qualquer tipo de irregularidade, preza pela legalidade e transparência de seus atos públicos e, por isso, tratando-se de uma ação envolvendo servidores, se necessário for, a prefeitura instaurará Procedimento Administrativo para apuração de eventuais condutas desconformes.

Quanto ao fato em questão, as obras e serviços executados em unidades de educação da rede municipal de ensino ocorreram através de adesão a ata de processo licitatório do Ministério do Exército Brasileiro, ou seja, a licitação não foi realizada pela Administração Municipal de Três Lagoas, procedimento legal e em conformidade com a Legislação vigente.

Por fim, o município explica que a execução do contrato já foi objeto de investigação pelo Mistério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, que concluiu pelo arquivamento.

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