Jean Paul Prates, recentemente afastado da Petrobras, onde se viu submetido a ordens, por vezes contraditórias, de Lula, agora se junta à extensa lista daqueles que deixam o PT ao perceberem que, no contexto lulista, quem já não é útil se torna descartável.
Segundo informações do jornalista Cláudio Humberto, Prates considera a possibilidade de sair do PT, mas o partido já o deixou para trás há tempos, especialmente quando entrou em conflito com Alexandre Silveira (PSD).
No embate, Prates testemunhou a aliança entre o petista Rui Costa (Casa Civil) e o ministro de Minas e Energia para removê-lo da Petrobras.
Nos bastidores, os assessores de Lula afirmam que Jean Paul Prates não tem motivos de queixa, uma vez que sempre foi “favorecido pela sorte” por sua ligação ao PT.
Os aliados de Lula argumentam que Prates, na qualidade de suplente, foi um senador sem expressão eleitoral. E teria abandonado um mandato que não era seu para assumir a presidência da Petrobras.
Atualmente, Lula critica Prates, como se não fosse dele a responsabilidade por tê-lo indicado para a Petrobras, apesar das dúvidas em relação ao seu currículo.