Um homem procurou a delegacia de polícia de Campo Grande, na última segunda-feira (27), após descobrir que os advogados que havia contratado sacaram indevidamente o valor da pensão de sua esposa, que faleceu em 2017, totalizando R$ 36.439.
Segundo o relato do viúvo, antes do falecimento de sua esposa, ela havia dado entrada com pedido de pensão no INSS.
Em outubro de 2019, ele começou a receber a aposentadoria da esposa falecida. Contudo, o INSS recorreu da decisão referente aos anos de 2017 a 2019, e começou a pagar somente a partir de 2020.
Segundo o Jornal Midiamax, o viúvo contratou os serviços dos advogados para dar entrada no pedido de pensão alimentícia pós-morte. No entanto, os advogados não mantiveram contato sobre o andamento da ação.
Após três anos sem retorno, o homem foi até o Fórum e, posteriormente, encaminhado para o Juizado Especial Federal Previdenciário de Campo Grande, onde descobriu que o valor da pensão já havia sido pago.
Ele foi informado de que o valor total de R$ 36.439,89 foi depositado em 1º de maio de 2023, sendo R$ 21.940,46 referentes aos anos de 2017 a 2019 e o restante correspondente aos honorários do advogado.
Após verificar na Caixa Econômica Federal, ele constatou que o valor foi sacado pela advogada que tinha havia contratado.
Apesar das tentativas de contato, o homem não obteve sucesso em falar com os advogados.