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terça-feira, 16 de julho de 2024

Grupo empresarial catarinense é alvo de investigação por fraudes fiscais que superam R$ 56 milhões

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta última quinta-feira (6) a Operação Dissimulação, visando um grupo empresarial de Santa Catarina suspeito de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

A ação, que contou com a participação de 80 policiais federais, resultou na apreensão de diversos bens e documentos, além da identificação de nove pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso.

De acordo com as investigações, o grupo teria utilizado diversas manobras ilegais para frustrar a execução de créditos tributários, causando um prejuízo aos cofres públicos superior a R$ 56 milhões. Entre as fraudes identificadas estão a transferência de bens e faturamento para outras empresas, o uso de laranjas, a simulação de sucessões, a confusão patrimonial, a ocultação de sócios ou administradores e a compra e venda simulada de imóveis.

Segundo o site nsctotal, na ação, a Polícia Federal apreendeu quatro veículos de luxo avaliados em aproximadamente R$ 1,3 milhão, além de dinheiro em espécie: R$ 317.800,00 (26,4 mil dólares; 8,9 mil euros e 128 mil reais).

Documentos relacionados às atividades ilícitas do grupo também foram apreendidos durante as buscas realizadas em nove endereços nos municípios de Criciúma, Içara, Siderópolis, Camboriú e Balneário Camboriú.

Os nove investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, cujas penas, somadas, podem chegar a 26 anos de prisão.

A Operação Dissimulação teve início no final de 2022, após a Procuradoria da Fazenda Nacional identificar as práticas ilegais do grupo empresarial. A ação da Polícia Federal demonstra o compromisso da instituição no combate à sonegação fiscal e à lavagem de dinheiro, crimes que impactam diretamente a arrecadação de tributos e a saúde do sistema financeiro nacional.

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