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quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Através de denúncia ao TCU, Partido Novo pede suspensão de processo Seletivo do MS

A bancada do Partido Novo entrou com um pedido junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para a suspensão do resultado final de um processo seletivo do Ministério da Saúde. Conforme divulgado pelo site Diário do Poder, o processo refere-se ao programa de formação de “agentes educadores populares” do Sistema Único de Saúde (SUS), conhecido como AgPopSus.

A representação foi apresentada pelos deputados federais Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC), Marcel van Hattem (RS) e pelo senador Eduardo Girão (CE).

Com base nos resultados preliminares da chamada pública do AgPopSus, o Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, estabeleceu parcerias com entidades próximas ao governo Lula e movimentos de esquerda para formar líderes comunitários. Esses líderes atuam como agentes do SUS em comunidades carentes, financiados com recursos públicos.

Entre as entidades beneficiadas estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Levante Popular da Juventude, e grupos que se declaram revolucionários e anticapitalistas.

O Partido Novo questiona o critério de seleção desses grupos, que receberão um orçamento de R$23,7 milhões, e aponta a falta de critérios objetivos na seleção dos movimentos.

O partido argumenta que isso “confere grande espaço discricionário para que a administração escolha os movimentos sociais populares com base no alinhamento de tais movimentos com as opiniões e visões ideológicas do atual governo, o que é evidentemente imoral e incompatível com o princípio da impessoalidade”.

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