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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Nível da atividade industrial apresenta melhora em junho, aponta pesquisa da Fiems

Em junho deste ano, 79% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul informaram que a produção foi igual ou superior em relação ao mês de maio. A pesquisa indicou aumento de 7 pontos percentuais na comparação com o último levantamento. Os dados fazem parte da Sondagem Industrial, elaborada pelo do Observatório da Indústria do Sistema Fiems.

Com relação ao uso da capacidade instalada das indústrias, 76% dos empresários industriais relataram níveis iguais ou superiores ao habitual para o mês. Quanto à utilização média da capacidade total da produção, o índice apurado foi de 75%.

O índice de confiança alcançou 55,1 pontos, apontando que os empresários permanecem otimistas, especialmente em relação ao desempenho esperado para suas empresas nos próximos seis meses.

Já o índice de intenção de investimento encerrou o mês de junho em 62,8 pontos, sinalizando que o industrial sul-mato-grossense se mantém disposto a investir, com 65% dos respondentes indicando que pretendem realizar novos aportes em suas empresas.

“O nível de atividade apresentou melhora na passagem entre os meses de maio e junho, com mais empresas reportando produção superior ou, no mínimo, igual na comparação com o último levantamento. Somado a isso, os empresários se mostraram mais otimistas em relação aos próximos seis meses, o que se refletiu na permanência dos índices de confiança e intenção de investimento em patamares positivos”, explicou o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.

Matéria-prima e mão de obra estão entre as principais dificuldades do industrial

Quanto às principais dificuldades enfrentadas no segundo trimestre de 2024, a falta de mão de obra foi o principal desafio apontado pelas empresas industriais. Em seguida aparecem a elevada carga tributária, o alto custo da matéria-prima e a competição desleal.

Expectativa do empresário industrial para os próximos seis meses

Com relação à demanda, 38% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses, a partir de julho. O nível deverá se manter estável para 56% dos respondentes, enquanto que para 5% é prevista queda.

Com relação à compra de matérias-primas, 33% das empresas responderam que devem aumentar a compra, 61% acreditam que o volume deve se manter estável e 5% preveem redução.

Com relação aos empregados, 21% das empresas disseram que o número deve aumentar nos próximos seis meses, 74% esperam manter o quadro estável e 3% informaram que o número deve cair.

Perfil da amostra

66 empresas respondentes ou 4,4% da amostra nacional, sendo 31 pequenas (10 a 49 empregados), 25 médias (50 a 249 empregados) e 10 grandes (250 empregados ou mais). Período de coleta: 1º a 10 de julho de 2024.

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