Uma mulher de 47 anos usou as redes sociais esta semana para criticar médicos e denunciar uma possível negligência na morte de seu filho Luiz Ricardo dos Santos, de 20 anos. Conforme o site Top Mídia News, ele faleceu na última sexta-feira (19), no hospital de Aparecida do Taboado.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela irmã da vítima, de 26 anos, Luiz, que tinha paralisia cerebral e estava acamado, necessitava de ventilação mecânica. Na madrugada de sexta-feira (19), o aparelho de ventilação começou a apitar por falta de bateria.
A irmã chamou a enfermeira para trocar a tomada, mas o problema persistiu e a enfermeira pediu que ela saísse do quarto. Pouco depois, foi informada sobre a morte de Luiz.
A irmã relatou o ocorrido à delegacia, fornecendo os nomes dos profissionais envolvidos e documentação relacionada. Uma liminar previa a compra e manutenção de um aparelho de ventilação pelo hospital, mas isso não foi cumprido.
Nas redes sociais, a mãe mencionou os profissionais de saúde envolvidos e declarou: “Eu não irei me calar, eu não irei sossegar. Eu não vou deixar a perda da vida do meu filho assim, descaso com a vida do próximo”.
Após a publicação, os médicos foram à delegacia denunciar calúnia. O caso foi registrado como morte a esclarecer e difamação contra funcionário público e está sob investigação da Polícia Civil.
Solicitação de direito de resposta
Prezado(a) editor do site Correio News.
Em resposta à matéria publicada em 26/07/2024, intitulada “Mãe denuncia negligência em morte de filho em Aparecida do Taboado; médicos procuram polícia”, a FESAT, Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado, vem por meio desta solicitar o direito de resposta, considerando que a acusação de negligência veiculada no referido artigo é possivelmente injuriosa, uma vez que não há provas concretas que sustentem os acontecimentos relatados.
Gostaríamos de esclarecer que, em nenhum momento, o equipamento utilizado pelo hospital apresentou qualquer falha. Todos os nossos profissionais agiram com presteza, responsabilidade e profissionalismo, conforme registrado no prontuário hospitalar, tanto em relação ao paciente quanto ao seus acompanhantes.
Ressaltamos ainda que o prontuário do paciente foi devidamente impresso e entregue à mãe e à irmã do paciente. Além disso, todos os fatos estão sendo esclarecidos nas oitivas, das pessoas citadas, pela polícia civil de Aparecida do Taboado, MS.
A FESAT trabalha com responsabilidade, respeito e transparência junto aos nossos munícipes, e lamentamos profundamente a perda do Luiz Ricardo, que recebeu todo o tratamento necessário.
Solicitamos, portanto, a publicação deste direito de resposta, a fim de restabelecer a verdade dos fatos e preservar a imagem e a credibilidade de nossa instituição.
Atenciosamente,
Robson Souto, diretor da FESAT – Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado
