Nesta terça-feira (6), Lula (PT) enfrentou a rejeição dos chilenos à ditadura ao prosseguir com sua visita, mesmo depois de ter minimizado os valores democráticos e apoiado o ditador venezuelano.
Conforme divulgado pelo jornalista Cláudio Humberto, os chilenos, que têm uma história de intolerância à ditadura devido ao regime do general Augusto Pinochet, demonstraram seu nojo com vaias prolongadas.
A repulsa dos chilenos se estende a qualquer forma de ditadura, seja de direita ou de esquerda, como evidenciado pela denúncia de fraude pelo anfitrião Gabriel Boric. Boric não escondeu seu desconforto quando Lula tentou justificar seu apoio ao ditador venezuelano, que havia expulsado diplomatas devido à posição corajosa do Chile.
Imagens mostram Boric visivelmente impaciente enquanto Lula defendia Maduro, contrariando as convicções democráticas de Boric. As vaias de ambos os povos coincidem com o agradecimento do ditador venezuelano pela defesa de Lula à sua ditadura.
Lula parece ignorar as lições da história chilena, onde até Pinochet aceitou o resultado do plebiscito de 1990, enquanto seu aliado prefere a fraude.
O que encanta Lula enoja os democratas: a ditadura que persegue, prende e mata, e censura a mídia, fechando rádios e portais antes das eleições.