A família de Daniel Gomes da Silva, 65 anos, está contestando a acusação de homicídio que levou à sua prisão em fevereiro deste ano.
Daniel foi acusado de matar Erisson da Silva Martins, conhecido como “Pé no Chão”, em 21 de outubro de 2009, em Banabuiú, Ceará.
A filha de Daniel, Daniela Castro da Silva, procurou o Campo Grande News após dois pedidos de habeas corpus serem negados.
Ela relatou que o pai foi preso em 14 de fevereiro, ao retornar do trabalho em Corumbá, Mato Grosso do Sul, e levado ao presídio local, onde corre o risco de ser transferido para o Ceará.
Daniela afirma que seu pai nunca esteve no Ceará e nega as alegações do processo, que o descrevem como artista de circo e pai de oito filhos.
Ela também apresentou provas de que Daniel trabalhava como pedreiro em Corumbá na época do crime, incluindo declarações e recibos de serviços prestados.
A família busca agora não apenas a liberdade de Daniel, mas também provar sua inocência, pedindo a comparação das imagens do verdadeiro autor do crime com as de Daniel.
Segundo o processo, Daniel foi identificado como o autor do homicídio por testemunhas, mas a família contesta as evidências e teme pela saúde do idoso, que está adoecendo na prisão.
O crime ocorreu em Banabuiú, Ceará, onde Erisson foi morto com um tiro na cabeça, supostamente motivado por ciúmes. No entanto, os nomes mencionados no processo, como Fabrício e Fábio, são desconhecidos pela família de Daniel.