Em sete meses, o Brasil já criou mais vagas do que em todo o ano de 2023. No mesmo período, o estado registrou a abertura de 22 mil novos postos com carteira assinada
O Mato Grosso do Sul fechou o mês de julho com um saldo de 1.013 novos postos de trabalho com carteira assinada. No acumulado do ano, entre janeiro e julho, o estado registrou 22.092 empregos formais criados. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quarta-feira, 28 de agosto, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado sul-mato-grossense ajudou o país a alcançar a marca de mais de 1,49 milhão de novos postos formais neste ano. O saldo dos sete primeiros meses já supera todo o ano de 2023, quando o Brasil registrou cerca de 1,46 milhão de vagas criadas.
Quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica tiveram saldos positivos no Mato Grosso do Sul em julho. Destaque para o setor da Indústria, que registrou a abertura de 1.108 novas vagas — sendo 684 delas na área de fabricação de produtos alimentícios. Ainda assinalaram saldos os setores de Serviços (732), Comércio (335) e Agropecuário (218). Já o setor da Construção registrou queda, com -1.380 vagas encerradas.
A capital Campo Grande foi o município com melhor saldo no estado, tendo gerado 837 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 248,5 mil empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos em julho no Mato Grosso do Sul aparecem Inocência (290), Dourados (220), Aparecida do Taboado (193) e Três Lagoas (129).
No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (+676). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (+695) com as vagas no Mato Grosso do Sul. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: +1.353.
ESTADOS
Nas Unidades Federativas, os maiores saldos foram registrados em São Paulo, com geração de 61.847 postos, seguido por Paraná, com 14.185 postos, e Santa Catarina, que gerou 12.150 postos.
REGIÕES
A região Sudeste foi a maior geradora de emprego no mês, com 82.549 vagas geradas, seguido pela região Nordeste (39.341); Sul (33.025); Centro-Oeste (15.347); e Norte (13.500).0
Confira aqui o Painel de Informações do Novo Caged
NO ANO
No acumulado do ano, o emprego ficou positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em todas as Unidades Federativas, com exceção de Alagoas, com perda de postos em razão da desmobilização da cana-de-açúcar no Estado. São Paulo foi o maior gerador de empregos, saldo de 441,1 mil novos postos, com Minas Gerais em seguida: 173,3 mil. Na sequência aparecem Paraná, com 124,6 mil; e Santa Catarina, 107,8 mil.
SETORES
O setor com maior geração de empregos no ano foi o de Serviços, com 798.091 novos postos formais, vindo em seguida a Indústria, com geração de 292.165 postos de trabalho. A Construção Civil gerou 200.182, o Comércio 120.802 e a Agropecuária, 80.999 empregos formais no ano.
SALÁRIO
O salário médio real de admissão em julho alcançou R$ 2.161,37, variação positiva de 1,08% em relação a junho de 2024 e 2,19% com relação a julho de 2023. Para mulheres o valor ficou em R$ 2.033,44 e para homens R$ 2.252,55.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República