O Censo 2022 revelou que 196,2 mil brasileiros viviam em domicílios improvisados ou abrigos, representando 0,1% da população total de 203,1 milhões. Conforme o site Agência Brasil, os dados foram divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (6).
Do total, 160.485 pessoas residiam em locais considerados improvisados, como estruturas comerciais, industriais, viadutos, barracas, veículos e áreas públicas.
Esses domicílios não são reconhecidos como permanentes e, portanto, são classificados pelo IBGE como inadequados para moradia estável, servindo de referência para políticas públicas.
A maior parte desses moradores usava tendas ou barracas (35,3%). Outros viviam em estabelecimentos em funcionamento, estruturas degradadas, logradouros públicos e veículos. Os homens predominam nessas condições, variando de 54,3% a 61,7% dependendo do tipo de domicílio.
São Paulo lidera o número de pessoas vivendo em domicílios improvisados, exceto em veículos, onde o Amazonas ocupa a primeira posição. No Centro-Oeste, 18,1% das pessoas em tendas ou barracas de lona estão concentradas, apesar de a região abrigar apenas 8% da população brasileira.
Além disso, 35.405 pessoas viviam em abrigos, com 24.110 em casas de passagem ou repúblicas para grupos vulneráveis e 11.295 em albergues para pessoas em situação de rua.