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sábado, 28 de dezembro de 2024

Ministro dos Direitos Humanos é denunciado por assédio sexual e governo inicia investigação

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi denunciado à ONG Me Too Brasil por assédio sexual a várias mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial).

Conforme o site Diário do Poder divulgou nesta última quinta-feira (5), a entidade, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter recebido relatos de mulheres sobre condutas inapropriadas do ministro.

No caso de Anielle Franco, os relatos envolvem episódios ocorridos no ano passado, incluindo toques nas pernas, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de expressões de conotação sexual proferidas pelo ministro.

Até o momento, a ministra não se pronunciou sobre o caso, e a primeira-dama Janja, que costuma ser vocal sobre questões sociais, também manteve silêncio.

Após um longo período sem declarações, Silvio Almeida divulgou uma nota durante a noite, na qual se declara inocente e repudia as acusações. Ele afirmou: “Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”, mencionando sua família. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo diariamente em favor dos direitos humanos.”

A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência confirmou que o governo decidiu investigar as denúncias, reconhecendo a gravidade do caso. A nota da Secom informou que o ministro foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias, como parte das medidas preliminares.

Além disso, o ministro solicitou que a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República investiguem as acusações. A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir um procedimento de apuração de ofício.

A Secom reforçou que o governo está tratando o caso com “o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, garantindo um processo transparente e adequado frente à gravidade das denúncias.

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