Dos 73 deputados federais que decidiram testar as urnas e concorrer a prefeituras nas eleições municipais deste ano, apenas sete conseguiram se eleger como prefeitos já no primeiro turno.
De acordo com a coluna do jornalista Cláudio Huberto, pouco valor de desempenho representa uma amarga fatura de R$256 milhões gastos nas campanhas, utilizando recursos públicos do controverso Fundo Eleitoral, fixado em R$5 bilhões este ano.
Esse valor pode aumentar com a realização do segundo turno. Os deputados que trocarão a Câmara por uma prefeitura desembolsaram, em média, R$6,3 milhões cada.
Ainda há esperança para alguns, já que 15 deputados estão disputando o segundo turno. As campanhas destes candidatos possuem um custo milionário, totalizando R$110,6 milhões.
Por outro lado, os 49 deputados que foram rapidamente rejeitados pelos eleitores, sem direito a segundo turno, deixaram uma conta de R$138,4 milhões em gastos.
O deputado que mais investiu em sua campanha foi Guilherme Boulos (PSOL), que lutou para avançar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, gastando R$46,1 milhões.
Em contrapartida, a campanha mais “em conta” foi a de Gerlen Diniz (PP), que não registrou gastos no TSE e foi eleito prefeito de Sena Madureira (AC).