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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Produção industrial de MS apresentou estabilidade ou crescimento em 74% das empresas em setembro

A atividade industrial de Mato Grosso do Sul apresentou crescimento ou estabilidade em 74% das empresas em setembro com relação ao mês anterior, conforme a Sondagem Industrial do Observatório da Indústria da Fiems. O levantamento ouviu, entre os dias 1º e 10 de outubro, 65 empresas, ou 4,1% da amostra nacional, sendo 28 pequenas, 29 médias e oito grandes.

Quanto à utilização da capacidade instalada, 73% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês de setembro. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou o mês em 72%.

Com relação ao índice de confiança, o indicador alcançou os 58,5 pontos, indicando que os empresários permanecem otimistas, especialmente em relação ao desempenho esperado para suas empresas nos próximos seis meses.

Já o índice de intenção de investimento encerrou o mês em 63,5 pontos, sinalizando que o empresário industrial sul-mato-grossense se mantém disposto a investir, com 60% dos respondentes indicando que pretendem realizar novos aportes em suas empresas.

Ainda conforme a pesquisa, 69% dos empresários se mostraram satisfeitos em relação a margem de lucro operacional obtida no segundo trimestre do ano. Já a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 82% dos respondentes.

Quanto às principais dificuldades enfrentadas no 3º trimestre de 2024, a falta de mão-de-obra foi o principal desafio apontado pelos respondentes, aparecendo na sequencia o alto custo da matéria-prima e a elevada carga tributária.

Considerando os próximos seis meses, 52% dos participantes disseram que a demanda por seus produtos deve ficar estável, enquanto 37% acreditam que deva aumentar.

Em relação à quantidade de funcionários, o quadro total deve permanecer o mesmo para 60% dos respondentes, já 31% esperam elevar o número de colaboradores no intervalo considerado.

Quanto à compra de matérias-primas, 60% disseram que o volume deve ser o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 32% pretendem aumentar as aquisições nesse período.

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