Na manhã desta quinta-feira (24), a sociedade e as principais bancas de advocacia de Mato Grosso do Sul foram surpreendidas por uma ação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal, autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que divulgou o resultado da “Operação Última Ratio” revelando detalhes bombásticos de um suposto esquema de corrupção envolvendo a alta cúpula do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MS).
De acordo com os órgãos de segurança, as investigações miraram o presidente do TJ-MS, Sérgio Fernandes Martins, e mais cinco desembargadores: Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marco José de Brito Rodrigues, além do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Osmar Domingues Jeronymo, e filhos dessas autoridades. As ações dos magistrados foram classificadas como uma “engenharia criminosa”.
A ofensiva investiga possíveis crimes de corrupção relacionados à venda de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras -públicas dentro do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. Segundo as denúncias, os escritórios de advocacia envolvidos no esquema teriam obtido vitórias em processos que envolviam propriedades rurais de alto valor. A operação também foi realizada nas instalações desses escritórios.
Durante a ação, foram apreendidos documentos e um cofre, com mais de R$ 2,7 milhões encontrados em uma das residências dos envolvidos.
(*) As informações são do site JD1noticias