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Três Lagoas
quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Suzano em breve inaugura mais uma fábrica e realiza investimentos bilionários simultaneamente 

A Suzano hoje em dia é sem dúvida a maior produtora de celulose do mundo e mais uma vez demonstra o tamanho da sua magnitude, mostrando que mesmo com um investimento de R$ 25 bilhões na fábrica de Ribas do Rio Pardo que entrou em operação em 2024, ao mesmo tempo, também investe na indústria de Aracruz, no Espírito Santo que deve entrar em operação no próximo ano.

A fábrica de papel tissue (para higiene pessoal) que a Suzano está construindo em Aracruz vai começar a operar em julho de 2025, mas deve ser inaugurada em 2026. Algo parecido que aconteceu com o conhecido Projeto Cerrado de Ribas do Rio Pardo que apesar de já ter entrado em operação em junho de 2024 vai contar com uma solenidade de inauguração prevista para acontecer em dezembro deste ano.

O investimento na fábrica de Aracruz é de R$ 650 milhões. O valor está sendo investido ao mesmo tempo que a indústria também estava construindo a fábrica de Ribas que teve um valor de R$ 25 bilhões. Todo valor empregado nas obras, simultaneamente, mostra que a Suzano é a maior produtora de celulose do planeta.

EM MATO GROSSO DO SUL

Só em Mato Grosso do Sul, a Suzano atua com três linhas, sendo duas em Três Lagoas, cidade pioneira do setor de celulose no Estado e mais uma e linha em Ribas do Rio Pardo, a qual é considerada a maior fábrica de celulose do mundo.

Suzano em breve inaugura mais uma fábrica e realiza investimentos bilionários simultaneamente 

A Suzano tem mais de 100 anos de história e os produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecendo mais de 100 países. A inovação e a sustentabilidade orientam o propósito da empresa que é: “Renovar a vida a partir da árvore”.

Conforme o balanço referente ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), a Suzano mostra que teve uma geração de caixa operacional de R$ 4,4 bilhões, elevação de, 132% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (3T23). O Ebitda ajustado totalizou R$ 6,5 bilhões, alta de 77% em igual base de comparação. Já a receita líquida somou R$ 12,3 bilhões, o melhor dado trimestral desde 2022, com alta de 37% em relação ao 3T23.

Os fortes resultados do período decorrem principalmente do maior volume de vendas e do preço líquido médio mais alto dos produtos exportados, com contribuição favorável do câmbio. As vendas de celulose somaram 2,6 milhões de toneladas, expansão de 6% em relação ao terceiro trimestre de 2023. As vendas de papéis totalizaram 360 mil toneladas, alta de 9% em relação ao 3T23.

O desempenho do trimestre também já começa a refletir os primeiros impactos positivos provenientes do início de operação da fábrica construída em Ribas do Rio Pardo. A nova fábrica encerrou o trimestre com 80% da curva de aprendizado, acima da expectativa inicial de 71%. O custo caixa de produção de celulose sem parada atingiu R$ 863 por tonelada, uma elevação de 4% ante o 3T23.

EBITIDA

O aumento do Ebitda ajustado dos últimos doze meses proporcionou uma redução da alavancagem da companhia. Em dólares, a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado caiu de 3,2 vezes para 3,1 vezes. Da mesma forma, os fortes resultados operacionais e o impacto cambial positivo no resultado financeiro ocasionaram um resultado líquido positivo de R$ 3,2 bilhões na última linha do balanço.

Ainda no terceiro trimestre, a empresa concluiu a aquisição de participação acionária de 15% da companhia austríaca Lenzing por 230 milhões de euros e de ativos florestais no valor de R$ 2,1 bilhões. Em 1º de outubro, finalizou a compra de duas fábricas da Pactiv Evergreen nos Estados Unidos, por US$ 110 milhões.

“Registramos avanços significativos no terceiro trimestre em diversas áreas estratégicas. Estamos muito animados com o desempenho inicial da nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, nossos volumes de vendas foram fortes, o nível de endividamento continua a melhorar e seguimos com nosso avanço internacional com as aquisições nos Estados Unidos e na Áustria. A evolução deste trimestre reforça a convicção de que a companhia, que neste ano completa 100 anos, está muito bem-preparada para o futuro”, afirma Beto Abreu, presidente da Suzano.

Foto capa: Abdo Filho

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