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Três Lagoas
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

SUA AJUDA É ESSÊNCIAL! Conheça o projeto “Ovitrampas” de combate ao Aedes aegypti em Três Lagoas

Sua residência participa ou você conhece alguém que faz parte do Projeto Ovitrampas? Ação da Prefeitura de Três Lagoas, em parceria com o Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde, que visa monitorar a população de mosquitos Aedes aegypti – transmissores de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus – com armadilhas específicas para a coleta de ovos. O projeto acontece por todas as regiões de Três Lagoas.

A colaboração dos moradores é essencial para o sucesso do projeto. Ao permitir a instalação das ovitrampas e preservar as armadilhas, os cidadãos contribuem ativamente com a saúde pública e ajudam a proteger suas famílias e a comunidade.

A Administração Municipal por meio dos setores de Endemias e Entomologia da Secretaria de Saúde, desenvolve o projeto “Ovitrampas”, com o uso de ovitrampas permite identificar e mapear áreas de risco, possibilitando ações direcionadas de combate ao mosquito de forma eficiente e econômica.

COMO FUNCIONA

As ovitrampas são armadilhas de oviposição distribuídas estrategicamente pela cidade, uma a cada 300 metros, em residências e comércios previamente selecionados. Atualmente, o projeto conta com 353 armadilhas instaladas em Três Lagoas, que são renovadas mensalmente, permanecendo nos locais por sete dias para coleta dos ovos. Após esse período, as palhetas com ovos são retiradas e levadas ao laboratório de Entomologia para identificação e contagem, onde se obtêm dados sobre a densidade de ovos em cada região.

Cada armadilha é composta por um pequeno vaso preto, uma palheta de Eucatex, um clip para fixação e água misturada com levedo de cerveja, que atrai as fêmeas do mosquito Aedes aegypti a depositarem seus ovos. Esses ovos não aumentam a população de mosquitos, pois são todos retirados das armadilhas antes da eclosão das larvas, impedindo que se desenvolvam e infestem o ambiente.

PARA QUE SERVE

Os dados coletados nas armadilhas são enviados para um programa da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), que gera mapas indicando as regiões de maior infestação de mosquitos. Esse mapeamento auxilia a Secretaria de Saúde na tomada de decisão e priorização das ações de combate ao vetor, incluindo mutirões de limpeza, aplicação com bombas costais motorizadas, visitas domiciliares intensificadas, borrifação em bueiros e outras intervenções nos locais de maior positividade de ovos.

COLABORAÇÃO

Para eficácia desse importante projeto, a SMS convida todos a receberem bem os Agentes de Endemias e a colaborarem com este trabalho, que é fundamental para a redução do risco de transmissão de arboviroses no município.

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