O Supremo Tribunal Federal (STF) informou na noite desta última quarta-feira (13) que ministros, servidores e colaboradores foram evacuados do prédio após “dois fortes estrondos” ouvidos na área central de Brasília. Segundo o STF, os magistrados foram “retirados do prédio em segurança”, enquanto os funcionários também saíram por “medida de cautela”.
A segurança do prédio está colaborando com as autoridades policiais do DF. O tribunal comunicou que mais detalhes sobre a investigação serão divulgados após o andamento dos fatos.
O homem que morreu na explosão ocorrida na Praça dos Três Poderes foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França. Ele foi candidato a vereador pelo PL no município de Rio do Sul, segundo informações confirmadas pelo Governo do Distrito Federal à CNN.
Tiu França havia publicado nas redes sociais avisos sobre a intenção de cometer um atentado. Ele também seria o proprietário do veículo que explodiu próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados.
Investigação
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar as duas explosões que ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, na noite desta quarta-feira (13).
Devido à possibilidade de um novo ataque aos Três Poderes, a PF encaminhará o inquérito ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator da investigação dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Contexto das explosões
No momento das explosões:Sessões plenárias ocorriam na Câmara (suspensa após confirmação da morte) e no Senado (mantida até as 21h); A sessão do STF já havia terminado, e o prédio foi evacuado; e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia deixado o Palácio do Planalto, sem ordem de evacuação do local.
As explosões, que ocorreram com 20 segundos de intervalo, levaram ao isolamento de uma área próxima à Praça dos Três Poderes. Bombeiros e militares especializados em explosivos foram enviados ao local, onde foi encontrado um corpo no chão da praça, ainda sem identificação.
Relatos indicam que as explosões puderam ser ouvidas da Câmara dos Deputados, e um carro teria explodido no estacionamento entre o STF e o Anexo 4 da Câmara.
(*) Com informações de CNN Brasil