Pela primeira vez em sua história, o Botafogo é campeão da Copa Libertadores da América. Mesmo perdendo o volante Gregore expulso com menos de um minuto de partida, o Glorioso venceu o Atlético-MG por 3 a 1, no Más Monumental, em Buenos Aires, garantindo o título inédito.
Como esperado, o primeiro tempo foi marcado por fortes emoções na Argentina. Com segundos de bola rolando, o volante Gregore acertou a cabeça de Fausto Vera e foi expulso.
Mesmo com vantagem numérica, o Galo pouco ameaçava a equipe carioca apesar da grande posse de bola. Por outro lado, o Glorioso não se abalou com a perda do meio-campista e se manteve calmo ao longo da partida.
Aos 35 minutos, Luiz Henrique recebeu de Almada e tocou para Marlon Freitas finalizar. A bola rebateu na defesa e encontrou o próprio Luiz Henrique, que chutou cruzado e abriu o placar na Argentina.
Cinco minutos mais tarde, Luiz Henrique, novamente ele, foi derrubado pelo goleiro Éverson dentro da área e sofreu o pênalti. Na cobrança, Alex Telles deslocou o goleiro atleticano e ampliou a vantagem do Glorioso.
Atrás do placar e com um jogador a mais, o Galo diminuiu o prejuízo logo aos dois minutos da segunda etapa, após cobrança de escanteio de Hulk e cabeçada de Vargas. No embalo do gol, a equipe mineira subiu o ritmo e passou a encurralar o Botafogo na busca do empate.
Aos 40 minutos, Vargas teve a bola do empate após grande lançamento de Mariano, mas desviou por cima do gol. Dois minutos depois, o chileno voltou a ter a chance de levar a disputa para a prorrogação após sair em velocidade, mas novamente mandou por cima.
Buscando o empate sem qualquer organização, o Atlético ainda viu Júnior Santos aproveitar o rebote dentro da pequena área e fechar o placar em 3 a 1, garantindo a conquista inédita e histórica para o Botafogo.
Rafael de Souza