Sem terem as reivindicações atendidas, mais de 30 trabalhadores que atuam no Usina Hidrelétrica CTG para a empresa IBL prometem prosseguir com o movimento paredista
O segundo dia do movimento paredista encerrou há pouco, onde mais de 30 trabalhadores estão há quatro meses com suas reivindicações ignoradas pela empresa IBL, que atua como empreiteira contratada pela Isa/Cetep, distribuidora de energia da Usina CTG.
Os trabalhadores eletricistas apresentaram uma lista contendo várias reivindicações, porém a empresa não deu atenção aos pleitos da categoria, deixando sem nenhuma resposta. De acordo com os líderes da categoria que estão concentrados próximo ao portão de entrada da usina, essa situação já vem ocorrendo há meses.
Diante disso, a única forma encontrada pelos trabalhadores foi fazer um movimento paredista. Provavelmente em represália ao movimento a empresa IBL negou o fornecimento de alimentos e água aos seus colaboradores.
NO VÍDEO ABAIXO ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DO SINDICATO E A DENÚNCIA DE AMEAÇA CONTRA O TRABALHADOR FEITA POR UM ENGENHEIRO
O presidente do SINTIESPAV – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil Pesada, Nivaldo da Silva Moreira está acompanhando o movimento e prestando toda ajuda e assessoria aos trabalhadores. “A empresa IBL cortou o fornecimento de água e alimentos e até o banheiro localizado na guarita de entrada eles foram proibidos de utilizá-los. Tem trabalhador que foi ameaçado pelo engenheiro e eles reclamam também da falta de higiene no refeitório, onde tem que conviver com as moscas oriundas de um esgoto sanitário. Isso é desumano! Eles estão apenas reivindicando o direito deles”, finalizou o sindicalista.
As reivindicações dos consiste no enquadramento sindical; desvio de função, PLR, V.A, baixada, cesta natalina, sistema de compensação e abuso de poder, ameaças (danos morais).
Mesmo decorridos dois dias de paralisação, a direção da empresa IBL e nem contratante Isa/Cetep enviaram representantes para ouvir os trabalhadores. Diante desse impasse o retorno ao trabalho segue indefinido, sem uma posição que coloque definitivamente um ponto final nessa situação.