O desaparecimento de um turista em Aquidauana, no último sábado (7), engrossa a lista de trágicos afogamentos registrados no Rio Aquidauana este ano.
Conforme o site Campo Grande News, o homem estava em um barco com outras duas pessoas próximo à Cachoeira do Campo quando a embarcação virou por volta das 15h30. Vestindo calça jeans e botas, ele foi tragado pelas águas. O corpo foi localizado na manhã desta segunda-feira (9), após quase três dias de buscas.
Segundo relatos, o turista, que residia em Mirassol (SP) e visitava a região com a família, teria caído em um poço fundo enquanto tirava fotos. Embora o piloto e seu filho tenham conseguido escapar, ele não teve a mesma sorte.
O tenente Paulo Lima, do Corpo de Bombeiros, explicou que o desgaste físico é uma das principais causas de afogamentos, junto com outros fatores como a ingestão de bebidas alcoólicas e falta de habilidade para nadar. Em 2024, meses como outubro e novembro concentraram o maior número de ocorrências, com dados indicando uma alta frequência de casos em rios, balneários e piscinas.
Outros casos em 2024
- Outubro: O mês registrou diversas tragédias, como a morte de Valdemir do Carmo Américo, 63, ao se desequilibrar ao fisgar um peixe e bater a cabeça, e de uma jovem que tentou salvar o filho na região de Piraputanga.
- Novembro: Maikon Felipe Torqueti Lopes, 24, desapareceu em Rochedo ao ser arrastado por uma correnteza.
- Dezembro: Casos recentes incluem o afogamento de Adhan Wender da Silva Oliveira, 28, no dia 1º, e de Kenedy, 19, no dia 5, ambos em cenários de forte correnteza e condições adversas.
Rio Aquidauana: Beleza e riscos
Com 620 quilômetros de extensão, o Rio Aquidauana atravessa o Mato Grosso do Sul, unindo-se ao Rio Miranda e, posteriormente, ao Rio Paraguai. Apesar de sua beleza natural e atratividade turística, o rio é cenário recorrente de acidentes, reforçando a necessidade de precauções ao navegar ou nadar em suas águas.