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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

BR-163 registra seis mortes em dois dias no MS; veja os relatos

Em apenas dois dias, seis pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito na BR-163, em Mato Grosso do Sul. As vítimas são Geicilene Alves de Menezes Maciel, Rodrigo Domingos da Rocha, Meire Lourdes da Rocha, Luzimar Costa da Silva, Maria Eduarda Ruppenthal e Miguel Ruppenthal.

Conforme divulgado nesta sexta-feira (20) pelo site Midiamax, a BR-163 é uma das principais vias de ligação entre o Norte e o Sul do Estado. Administrada pela CCR MSVia, a rodovia registra grande fluxo de veículos pesados, como caminhões e carretas, os principais envolvidos nos acidentes.

Veja os acidente recentes

Na manhã desta sexta-feira (20), no distrito de Congonhas, em Bandeirantes, um acidente envolvendo um caminhão e um carro de passeio deixou feridos, que foram socorridos pela CCR MSVia para atendimento médico.

Já na tarde de quinta-feira (19), em Dourados, a 225 km de Campo Grande, Geicilene Alves de Menezes Maciel, de 29 anos, morreu ao ser atingida por uma caminhonete enquanto conduzia uma motocicleta. Ela havia saído de um salão de beleza antes do acidente. Geicilene deixou esposo e três filhos.

No mesmo dia, Rodrigo Domingos da Rocha, de 35 anos, e Meire Lourdes da Rocha, de 65, perderam a vida em uma colisão entre uma Saveiro Robust e uma Duster Oroch, em Bandeirantes, sentido a São Gabriel do Oeste. Meire era servidora aposentada do Estado.

Na quarta-feira (18), um acidente envolvendo um caminhão e uma caminhonete S10, entre Pedro Gomes e Sonora, tirou a vida de três pessoas da mesma família: Luzimar Costa da Silva, de 40 anos, e seus filhos Maria Eduarda Ruppenthal, de 19, e Miguel Ruppenthal, de 10. O caminhão teve um pneu estourado, invadiu a pista contrária e colidiu de frente com a caminhonete.

Atualmente, os 845 km da BR-163 em MS possuem nove praças de pedágio, com valores entre R$ 6,20 e R$ 9,40. O preço pode chegar a R$ 15, caso a CCR MSVia conclua a duplicação da rodovia dentro dos prazos estipulados pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Segundo Rafael Vitale, diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), o reajuste está condicionado à entrega das obras. “O valor de R$ 15 só será aplicado se as obras forem entregues. A ANTT terá o papel fundamental de fiscalizar para que, ao atestar a entrega, o preço seja ajustado gradualmente”, explicou Vitale.

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