A CTG Brasil completou neste mês a soltura de 550 mil peixes das espécies pacu guaçu, curimbatá, piapara e piracanjuba. Conforme o site Ilha de Notícias divulgou nesta última quinta-feira (26), a ação foi realizada nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas Ilha Solteira e Jupiá, operadas pela empresa no rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A soltura foi dividida em quatro locais, com início no último dia 2 e a liberação de 100 a 150 mil peixes em cada ponto de soltura. As ações ocorreram na ponte do rio São José, Paranaíba, Vila dos Operadores e Santa Clara.
“Essa foi a segunda ação do ciclo 2025. Com ela, atingimos a marca de 1,3 milhão de peixes soltos na bacia do rio Paraná”, afirma Norberto Castro Vianna, especialista de Meio Ambiente da CTG Brasil. “A soltura de peixes de espécies nativas é fundamental para assegurar a reprodução e fortalecer o estoque pesqueiro, contribuindo ao equilíbrio e desenvolvimento desses ecossistemas”, complementa Vianna.
Sobre o Programa
O Programa de Manejo e Conservação da Ictiofauna, promovido pela CTG Brasil, conta com a autorização do Ibama. A realização deste programa é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das hidrelétricas operadas pela CTG Brasil. Seu objetivo é repovoar e garantir a diversidade de peixes por meio da produção e soltura de espécies nativas.
Os peixes utilizados no programa de repovoamento são produzidos na estação de piscicultura da CTG Brasil, em Salto Grande (SP), que passou por uma ampla reforma e foi reinaugurada recentemente. No laboratório, além da produção de peixes, são desenvolvidas pesquisas em parceria com universidades.
Desde 2016, quando a empresa assumiu a gestão do programa, foram soltos cerca de 25 milhões de peixes nas bacias dos rios Paraná e Paranapanema.