Nesta quarta-feira (15), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e Hamas alcançaram um acordo de cessar-fogo na guerra em Gaza, após meses de negociações frustradas.
Conforme o site Metrópoles, a informação foi confirmada pelo grupo extremista Hamas por meio de um comunicado.
O acordo foi alcançado após meses de negociações mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito.
A proposta de cessar-fogo foi apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio do último ano e foi aprovada no Conselho de Segurança da ONU meses depois.
O acordo prevê a implementação de um cessar-fogo de seis semanas no enclave palestino, além da retirada de tropas de Israel da região e a libertação de reféns sequestrados pelo Hamas, assim como de prisioneiros palestinos detidos por forças israelenses.
De acordo com fontes diplomáticas de Israel, uma das primeiras etapas do acordo pode ser o retorno de 33 reféns de Gaza, alguns vivos e outros mortos. Segundo as últimas estimativas, cerca de 100 cativos ainda permanecem sob o controle do Hamas. O acordo também prevê o fim permanente das hostilidades em Gaza e a reconstrução da Palestina.
A liderança política do Hamas afirmou que respondeu de forma responsável e positiva à proposta. Já o governo de Israel não se pronunciou sobre as negociações até o momento. O presidente dos EUA, Joe Biden, também não se pronunciou sobre o acordo.
A guerra em Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque terrorista ao norte de Israel matar mais de mil civis. Desde então, Gaza vive sob ataque e mais de 45 mil pessoas foram mortas, sendo a grande maioria civis. O acordo de cessar-fogo é um passo importante para acabar com o conflito e trazer paz para a região.
Agora que o acordo foi alcançado, os próximos passos incluem a implementação do cessar-fogo, a retirada de tropas de Israel da região e a libertação de reféns. Além disso, os líderes internacionais devem trabalhar juntos para garantir que o acordo seja respeitado e que a paz seja mantida na região.