Uma mulher de 47 anos foi presa em flagrante na última quarta-feira (22), após ser acusada de dopar, amarrar e atear fogo no namorado, de 45, dentro da residência onde o casal vivia, em Campinas, no interior de São Paulo. Conforme o site Metrópoles, o crime chocou a comunidade e levou a polícia a agir rapidamente.
Segundo os policiais militares que atenderam a ocorrência, a mulher fugiu após cometer o crime, mas foi localizada nas proximidades da residência após vizinhos revelarem que ela ainda estava na área. Ela foi detida e confessou o crime, fornecendo detalhes chocantes sobre o que havia acontecido.
A acusada contou que o namoro havia começado há cerca de quatro meses, mas o casal já enfrentava problemas de relacionamento. No entanto, o crime teria sido planejado após uma briga “mais calorosa” no último fim de semana, na qual o namorado teria feito ameaças de morte contra ela e os três filhos — todos adultos.
“Hoje, na quarta-feira, ele chegou por volta das 18h em casa, preparou um suco para ele e colocou certa quantidade de remédio. Quando ele dormiu, ela amarrou as pernas dele, os braços, passou a corda ao redor do pescoço e, na sequência, ateou fogo”, relatou o 2º tenente Miguel, do 47º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior), responsável pela ocorrência.
Ainda de acordo com o oficial da PM, a mulher disse que pegou uma mangueira para apagar as chamas do corpo do namorado, mas não com a intenção de salvá-lo. “A casa era alugada e ela não queria que pegasse fogo na casa inteira”, completou.
A defesa da acusada alegou à equipe de policiais militares que a medicação utilizada para dopar o namorado seria de uso dela para tratamento de um possível transtorno psicológico.
A mulher, que não teve o nome divulgado, foi levada para um pronto-socorro, porque também sofreu queimaduras. Na sequência, ela foi encaminhada para a sede da 2º Delegacia Seccional de Polícia de Campinas, onde deverá ser autuada pelo homicídio. O caso está sendo investigado e a polícia continua a coletar evidências para esclarecer os fatos.