Dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), há a certeza de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visou dois alvos específicos ao dizer, em uma reunião ministerial, que “trabalhadores não querem mais CLT” (Consolidação das Leis do Trabalho).
Conforme o colunista Cláudio Humberto divulgou nesta sexta-feira (24), os alvos seriam Luiz Marinho, ministro do Trabalho e uma figura considerada atrasada pela esquerda brasileira, e Márcio França, micro-ministro de Empreendedorismo e da Microempresa e membro do PSB.
A fala de Lula ligou o alerta de possível demissão de França por déficit de desempenho, o que o levou a exigir dos correligionários que lutem para ele não perder o cargo. No entanto, França espera ser “convencido” a desistir da candidatura ao governo de São Paulo para “não dividir a esquerda”. No entanto, a vaga é considerada de Geraldo Alckmin.
Para não perder o espaço que ainda tem, o PSB estuda trocar o apoio a Lula e tentar crescer na Esplanada brasileira cavando espaço para o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara. Câmara governou Pernambuco sem deixar saudades e saiu do PSB para assumir a presidência do Banco do Nordeste.
Quem trabalha noite e dia na costura de espaço para o PSB é o prefeito do Recife, João Campos, que irá assumir a presidência do partido. Campos é considerado um dos principais nomes do PSB e estaria trabalhando para garantir um espaço mais significativo para o partido na política nacional.