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domingo, 26 de janeiro de 2025

“Trump será um defensor da liberdade”, avisa Pollon em Rádio

Deputado do PL já preparou em janeiro dois pedidos de impeachment de Lula

Horas depois, do retorno a Campo Grande, Marcos Pollon foi entrevistado no programa Noticidade, com o jornalista Rodrigão, no qual repercutiu a sua viagem para Washington D.C., em que acompanhou a posse de Donald Trump. Além desse assunto, o vice-líder do PL na Câmara dos Deputados também falou da realidade tributária brasileira, o seu novo pedido de impeachment do Presidente Lula, e até da “Velha Política”, seu maior inimigo.

“Eu não me vejo como político profissional, a minha preocupação maior é como as alterações impactam na vida do cidadão, que está lá na ponta. E eu estive muito tempo nesta situação, além de saber que, mais cedo ou mais tarde, eu vou sair dessa atividade de político e vou voltar para onde eu estava, como cidadão. Por isso, o meu trabalho é a luta por se reduzir impostos e aumentar o poder aquisitivo das pessoas, pois é isso que eu sou: mais um naquela pipoca”, frisou o parlamentar na participação, a respeito da sua identidade como representante do povo.

Um dos convidados da delegação escolhida por Eduardo Bolsonaro, para prestigiar as solenidades da troca de Presidência nos Estados Unidos, o deputado também comentou sobre o eventual impacto que Trump deve trazer ter ao Brasil.

“Existe no nosso país, quase uma necessidade da ‘extrema esquerda’, de se criar um sentimento de anti-americanismo, pois eles se alimentam disso. E o Trump adota sim, uma política chamada de ‘American First’, que visa cuidar dos Estados Unidos. Inclusive, nós tínhamos algo semelhante no Governo Bolsonaro, com um presidente que pensava primeiro nos interesses dos brasileiros. Porém, agora temos na Presidência um cachaceiro, ladrão, que busca aliança com ditaduras do eixo do mal, espalhadas pelo mundo. O novo governo norte-americano, nos dará um fôlego para a Direita brasileira, simplesmente porque é um defensor do direito a garantias fundamentais e se posiciona em respeito à liberdade”, analisa Pollon, que enxerga grande fragilidade para a gestão “Lula 3”, a qual considera com dias contados em 2025.

Fora Lula!

Só neste ano, o parlamentar redigiu dois pedidos de impeachment do Presidente da República. Ao todo, o mandato de Pollon já encaminhou na Câmara, outros nove documentos com esse teor, a maior parte por improbidades administrativas e fiscais do Governo Federal. Nas duas argumentações de janeiro, que serão protocoladas em 1° de fevereiro quando o sistema terá disponibilidade, dois questionamentos distintos.

“Houve descumprimento da previsão orçamentária em pagamentos do Programa Pé de Meia, e cabe ao Legislativo fiscalizar. Pois o dinheiro público deve cumprir uma orientação de gastos que é determinada em lei, assim como se define o Judiciário acompanhar se as leis estão sendo bem adotadas. O Presidente não pode fazer o que quer e gastar com critério particular, porque isso fere a ordem em uma nação. Portanto, diante da irregularidade, cabe o afastamento. O mesmo vale para a clara interferência na Polícia Federal, demonstrada no pedido imediato de investigação dos assassinatos em um assentamento ocorrido em Tremembé-SP”, explica o parlamentar sul-mato-grossense, que é membro titular da CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados).

Vale a lembrança

No programa, o convidado também questionou a postura da Esquerda e do Centro quanto ao grandes problemas do Brasil. Segundo Pollon, há na política tradicional vícios que precisam ser confrontados, pois são reiteradamente divulgadas “soluções simplórias e idiotas” para questões complexas do país. Um exemplo dado pelo parlamentar na entrevista, foi justamente o dilema armamentista e a violência nacional.

“Sempre falam, por exemplo, que o Brasil é onde mais se mata pessoas do grupo LGBTQIA+, e isso não é uma verdade total. Trata-se de uma informação condicionada, pois o nosso país é o primeiro lugar no ranking de homicídios de vários grupos. É o lugar que mais se assassina policial, que mais mata mulher, que mais médicos morrem, então é preciso um filtro no contexto. Sem isso, virá uma desonestidade intelectual, e vale lembrar que, durante o Governo Bolsonaro, quando se facilitou o acesso do cidadão a armas de fogo, ocorreu o fenômeno da ‘dissuasão racional’ aos marginais. Já que antes de qualquer ação, existia a dúvida maior com relação a capacidade da pessoa se defender”, comentou o deputado, na manhã desta sexta-feira (24), em menção à queda vertiginosa dos indicadores de crimes violentos, como latrocínios, homicídios e assaltos, entre 2020 e 2022, conforme dados divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, organizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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