A Polícia Civil está ouvindo o depoimento de duas testemunhas consideradas peça-chave na investigação sobre a tentativa de feminicídio, assassinato e suicídio ocorridos na manhã do último sábado (1º) em Caarapó, a 274 km de Campo Grande.
Conforme o site Campo Grande News, o delegado Ciro Jales está ouvindo a cliente que estava dentro da loja no momento do crime e o pai de Renan Dantas Valenzuela, que é policial militar e seria dono da arma usada no crime.
O crime ocorreu na manhã de sábado (1º), quando Renan entrou na loja de acessórios de celular onde Karina Corim trabalhava, acompanhada de sua amiga Aline Rodrigues. Renan estava armado com uma pistola calibre 7,65 e começou a atirar nas duas mulheres. A cliente que estava dentro da loja conseguiu sair ilesa e escapar do local.
Karina Corim, de 32 anos, foi atingida por um tiro na cabeça e segue internada no Hospital da Vida, em Dourados, em estado gravíssimo. Aline Rodrigues, de 32 anos, morreu horas após o crime, no mesmo hospital. Renan Dantas Valenzuela, de 29 anos, morreu após atirar em si mesmo no banheiro da loja.
A Polícia Civil está investigando as circunstâncias do crime e a motivação de Renan. De acordo com a polícia, Karina e Renan se relacionaram afetivamente por dois anos e estavam passando por um “término conturbado”. Karina havia solicitado medidas protetivas de urgência na noite anterior ao crime, mas não houve tempo hábil para intimação do agressor.
A cliente que estava dentro da loja no momento do crime e o pai de Renan são considerados testemunhas importantes na investigação. Eles podem fornecer informações valiosas sobre o que aconteceu antes e durante o crime.
A Polícia Civil continuará a investigar o crime e a coletar evidências. O delegado Ciro Jales está trabalhando para esclarecer as circunstâncias do crime e a motivação de Renan. A investigação ainda está em andamento e não há informações sobre a possibilidade de outras pessoas envolvidas no crime.
