Na madrugada desta quarta-feira (5), a Polícia Civil, com apoio operacional da Polícia Militar, deflagrou a Operação Catafalco, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas em Costa Rica (MS).
As investigações tiveram início a partir de uma denúncia anônima informando que um indivíduo estaria utilizando o veículo de uma funerária para transportar drogas da capital, Campo Grande, para Costa Rica. Diante da gravidade da informação, a Polícia Civil passou a monitorar os suspeitos, reunindo indícios que confirmavam a veracidade da denúncia.
Durante a madrugada desta quarta (05), os policiais, em ação conjunta, realizaram a abordagem ao veículo funerário, que transportava dois corpos de Campo Grande para Costa Rica. Durante a vistoria, foi encontrada uma grande quantidade de drogas de diversos tipos escondida no veículo.
Em continuidade às diligências, os investigadores e os militares conseguiram efetuar a prisão em flagrante do suposto destinatário do entorpecente, que, além de estar aguardando a entrega da droga transportada no carro da funerária, também guardava uma quantidade significativa de entorpecentes em sua residência. Os dois foram presos, um com 31 anos e outro com 39, sendo que um deles acumula várias passagens por tráfico de drogas.
Ao todo foram apreendidos: 1,016kg de pasta base; 712g de maconha; 9,2g de cocaína; R$ 1.170,00; 01 motocicleta e 03 aparelhos de telefones celulares.
A Operação Catafalco recebeu esse nome em referência ao veículo de funerária utilizado pelos criminosos para transportar drogas. O termo “catafalco” remete a estrutura usada para sustentar caixões durante velórios. A escolha simboliza o “fim definitivo” das atividades do tráfico naquela rota, como um último ato fúnebre, transmitindo a mensagem de que a ação policial enterrará de forma irreversível as operações ilegais, impondo a lei e interrompendo o “modus operandi” criminoso.
Segundo os policiais envolvidos na operação, a ação reforça o compromisso das forças de segurança em desarticular esquemas criminosos que tentam se ocultar sob atividades aparentemente lícitas.
Norbertino Angeli – Jovem Sul News