A crise financeira dos Correios se agravou em 2024, encerrando o ano com um déficit de R$ 3,2 bilhões e já registrando um prejuízo de R$ 500 milhões apenas em janeiro de 2025.
De acordo com a coluna do jornalista Cláudio Humberto divulgou nesta última quinta-feira (6), o cenário contrasta com os superávits alcançados nas gestões de Michel Temer e Jair Bolsonaro, mas parece não preocupar o comando da empresa.
Mesmo diante do buraco financeiro, a elite instalada na estatal, incluindo a presidência, diretoria e outros cargos de chefia, segue gastando sem restrições. Os gastos com diárias internacionais em 2024 chegaram a R$ 482.362,92, conforme dados divulgados pela própria empresa.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, foi um dos beneficiados com viagens a destinos como Santiago (Chile), Berna e Genebra (Suíça), todas custeadas com recursos da estatal.
Enquanto a empresa enfrenta dificuldades financeiras e até mesmo confisca o 13º salário de seus funcionários, um seleto grupo de 29 servidores gastou quase meio milhão de reais em viagens ao exterior.
Entre os beneficiados, Janete Ribas, chefe de departamento, recebeu R$ 46,2 mil por uma estadia em Paris para supostamente “fiscalizar o contrato” de patrocínio da estatal nos Jogos Olímpicos.
Além de Chile, França e Suíça, o itinerário de luxo dos Correios incluiu também viagens para Alemanha, Portugal, Estados Unidos, China e outros destinos cobiçados.