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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

PMs de Chapadão do Sul são alvo da Operação Soldados da Usura por extorsão e lavagem de dinheiro

A Operação Soldados da Usura, deflagrada nesta sexta-feira (7) pelo MPRO (Ministério Público de Rondônia) por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), investiga policiais militares envolvidos em crimes de usura e extorsão. Conforme o site Midiamax, mandados foram cumpridos em vários estados, incluindo Chapadão do Sul.

Além de Mato Grosso do Sul e Rondônia, as diligências abrangem São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Acre, mobilizando 200 servidores entre agentes, escrivães, delegados da Polícia Civil, oficiais da PM, peritos, pilotos e tripulantes da Gerência de Aviação do Estado.

A operação cumpre 42 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão preventiva, expedidos pela Justiça de Porto Velho. Também foram determinadas medidas patrimoniais que totalizam R$ 73.655.246.

As investigações apontam que os suspeitos integravam uma organização criminosa que lucrava com empréstimos ilegais. O Gaeco identificou uma rede que captava clientes, aplicava juros abusivos e, em seguida, usava ameaças, violência e armas de fogo para cobrar as dívidas.

Além das extorsões, os investigados expropriavam bens das vítimas, acumulando dinheiro e propriedades. Para ocultar a origem dos recursos, movimentavam os valores por meio de empresas de fachada em nome de ‘laranjas’, utilizando documentos falsos para converter ativos ilícitos em lícitos.

Os criminosos também investiram na compra de veículos, imóveis e até na construção de uma draga para extração de ouro no Rio Madeira, que corta Rondônia e Amazonas.

Com a identificação de diversas vítimas, o Gaeco deflagrou a operação para investigar os crimes de extorsão, lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica. Segundo o MPRO, o nome da operação faz referência ao modus operandi dos envolvidos, que agiam como saqueadores, explorando e expropriando as vítimas para acumular riquezas.

Diante da amplitude do esquema, o MPRO disponibilizou um formulário para que outras possíveis vítimas possam registrar denúncias.

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