Nos próximos dias, uma nova onda de calor deve atingir diversas regiões do Brasil, elevando as temperaturas a níveis extremos. Segundo previsões meteorológicas, o fenômeno ocorrerá até o dia próximo dia 21 de fevereiro, com impacto mais severo no Sudeste e Nordeste. Para ser caracterizada como onda de calor, a temperatura precisa ficar pelo menos 5ºC acima da média por cinco dias consecutivos. De acordo com o Climatempo, estados como Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Piauí devem registrar aumentos entre 5ºC e 7ºC acima da média, exigindo maior atenção da população e autoridades para minimizar os impactos na saúde pública.
O aumento das temperaturas não se reflete apenas em desconforto térmico, mas também traz riscos significativos para a saúde respiratória. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), períodos de calor extremo elevam o risco de desidratação e agravam doenças respiratórias, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), resultando em um aumento expressivo nas hospitalizações. Além disso, a baixa umidade do ar, característica dessas ondas de calor, compromete as vias respiratórias, facilitando a entrada de vírus e partículas poluentes no organismo.
Calor extremo e impactos na respiração
A relação entre temperaturas elevadas e problemas respiratórios tem sido cada vez mais evidenciada por estudos científicos. De acordo com a OPAS, temperaturas muito acima das médias históricas podem desencadear crises respiratórias severas, aumentando a demanda por atendimento hospitalar.
Outro fator preocupante é a piora na qualidade do ar. Pesquisas publicadas na revista Science Advances apontam que ondas de calor intensificam a concentração de poluentes, criando condições propícias para o desenvolvimento de doenças respiratórias e o agravamento de sintomas em indivíduos com condições crônicas.
Baixa umidade do ar e riscos à saúde
Com o calor extremo, a umidade relativa do ar pode cair para níveis críticos, abaixo dos 30%, o que favorece o ressecamento das mucosas respiratórias. “Ambientes secos facilitam a entrada de partículas e agentes infecciosos no organismo, além de intensificar crises alérgicas e inflamatórias”, explica Pedro Henrique Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-Tech, líder em produtos de saúde domiciliar e hospitalar.
Para amenizar os efeitos da baixa umidade, especialistas recomendam o uso de umidificadores ultrassônicos, que ajudam a manter os níveis adequados de umidade nos ambientes. “Quando o ar está muito seco, é mais comum sentir irritação na garganta, no nariz e até ter crises alérgicas. O uso de umidificadores ajuda a repor a umidade do ambiente de forma equilibrada, aliviando esses desconfortos. A névoa fina gerada evita o ressecamento das vias respiratórias e torna a respiração mais confortável, especialmente nos dias mais quentes”, acrescenta o supervisor da marca que conta em sua linha com umidificador de ar ultrassônico Allergy Free HM G-Tech, um modelo pensado para melhorar a qualidade do ar e proporcionar mais conforto respiratório.
Além de proporcionar mais conforto no dia a dia, manter um nível adequado de umidade no ambiente é essencial para a saúde respiratória. Isso ajuda a prevenir irritações nas mucosas e a reduzir sintomas como tosse e ressecamento da garganta, que podem se agravar em períodos de calor intenso. “Controlar a umidade do ar de forma eficiente faz diferença para evitar o agravamento de problemas respiratórios, especialmente para quem já sofre com alergias ou sensibilidade ao clima seco”, explica o representante.
Idosos e crianças: os mais vulneráveis
Os efeitos do calor extremo não atingem a população de forma uniforme. Crianças e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis, sendo mais propensos a complicações respiratórias e desidratação. Um estudo publicado na revista The Lancet revelou um aumento de 85% na mortalidade de idosos relacionada a ondas de calor entre 1990 e 2020. A dificuldade do organismo desses indivíduos em regular a temperatura, associada a doenças preexistentes, eleva significativamente os riscos.
No caso das crianças, o sistema respiratório ainda em desenvolvimento e a imunidade mais baixa contribuem para uma maior vulnerabilidade a infecções respiratórias. Segundo a Fiocruz, os menores de cinco anos representam uma parcela significativa das hospitalizações por complicações respiratórias durante os meses mais quentes do ano.
Medidas preventivas
Diante das altas temperaturas e da baixa umidade do ar, algumas ações podem ser adotadas para minimizar os impactos na saúde:
- Hidratação constante: ingerir água regularmente para evitar o ressecamento das vias aéreas.
- Ventilação adequada: manter os ambientes bem ventilados para reduzir o acúmulo de ar seco.
- Umidificação do ambiente: utilizar umidificadores para manter a umidade relativa do ar em níveis adequados.
- Evitar exposição prolongada ao calor: reduzir atividades ao ar livre nos horários de pico de temperatura.
Com ondas de calor cada vez mais frequentes e intensas, medidas preventivas são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar da população. A adoção de hábitos saudáveis e o uso de tecnologias adequadas podem reduzir os impactos das temperaturas extremas e preservar a qualidade de vida, mesmo em períodos de calor recorde.