Nesta quarta-feira (19), o Brasil celebra o Dia do Esportista, data instituída para incentivar e homenagear esportistas de alto rendimento, atletas profissionais e praticantes de esporte que buscam qualidade de vida e lazer. A comemoração tem origem na Lei nº 8.672, de 6 de julho de 1993, conhecida como “Lei Zico”.
Entre os destaques do esporte profissional, Luiz Felipe Aquino, atleta de taekwondo de 20 anos, tem se sobressaído na categoria até 58 quilos. Nos dias 14 e 16 de fevereiro, conquistou a medalha de prata no US Open de Taekwondo 2025, realizado em Nevada, nos Estados Unidos. Agora, suas atenções estão voltadas para o Grand Slam de Taekwondo, que ocorrerá entre os dias 20 e 23 de fevereiro no Rio de Janeiro (RJ).
Luiz é beneficiado pelo Bolsa Atleta, programa do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer), vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). O jovem começou no esporte aos seis anos para melhorar sua disciplina e, ao longo dos anos, coleciona conquistas.
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“Eu fico muito feliz de onde eu estou chegando, sabe? Cada vez eu estou mais perto dos meus objetivos, conquistando medalhas, chegando no pódio, eu fico muito grato por estar conseguindo todos esses resultados e o meu pensamento para o futuro é manter, continuar, competir e chegar nas Olimpíadas, ser campeão olímpico”, destaca o atleta.
Seu maior sonho é representar o Brasil em uma Olimpíada. “Estamos trabalhando para as próximas Olimpíadas, ser o campeão olímpico, então esse é o meu pensamento para o futuro. Esse ano eu quero chegar no Mundial, me classificar para o Mundial e ser medalhista e continuar até as Olimpíadas e fazer história, ser o primeiro atleta do Brasil a ter uma medalha de ouro nas Olimpíadas de taekwondo”.
Assim como o esporte de alto rendimento exige dedicação intensa, para os atletas amadores a dedicação também é intensa e transforma a vida. Karine Silva Stefanini, publicitária de 25 anos, é corredora de rua e iniciou sua jornada no esporte em 2019. Em 2020, realizou sua primeira prova sem orientação profissional, mas posteriormente buscou uma assessoria esportiva e mantém a rotina de treinos até hoje.
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“Eu estava parada em questão de esporte, eu sempre gostei muito de fazer esporte, joguei futsal pelo colégio Dom Bosco, e aí eu estava parada, precisava fazer alguma coisa, mas eu não gostava de academia, eu não gostava nada que fosse ‘paradão’, e aí tinha uma praça, três quadras da minha casa, e eu falei vou começar a dar umas voltas”.
A corrida teve impacto imediato em sua vida. “A corrida me fez conquistar muita coisa, crescer muito. Acho que fisicamente é o menor dos crescimentos, mas psicologicamente mudou muita coisa na minha vida, abriu muitas portas para mim. E eu gosto muito de prova curta, eu gosto muito de fazer prova de cinco quilômetros. Esse ano eu decidi fazer uma meia maratona pela primeira vez, depois de quatro anos correndo. Então, em julho eu vou estrear minha meia maratona. Estou bem animada, ansiosa, porque é algo diferente do que eu geralmente faço”, finaliza Karine.
Bel Manvailer, Comunicação Setesc