O vale da Celulose, localizado na região de Três Lagoas. Até 2028, Mato Grosso do Sul deve operar com cinco fábricas de celulose. O Estado abriga duas, Suzano, uma em Três Lagoas e outra em Ribas do Rio Pardo. Nesta semana, a empresa comunicou aos clientes que vai implementar um novo reajuste nos preços da commodity em março de 2025.
Este vai ser o terceiro aumento consecutivo no ano, em reflexo das condições do mercado e da estratégia da companhia diante da redução dos estoques globais.
O reajuste anunciado vai ter impactos diferenciados de acordo com a região de destino da celulose. Na Ásia, segundo a Spacemoney, o preço sofre um acréscimo de US$ 20 por tonelada, enquanto na Europa e na América do Norte o aumento vai ser mais expressivo, com um acréscimo de US$ 60 por tonelada em cada mercado.
A companhia confirmou oficialmente os reajustes e reforçou que a decisão se baseia no cenário de oferta restrita da commodity.
Fatores que impulsionam o ajuste por Suzano (SUZB3)
A justificativa da Suzano para os sucessivos aumentos está relacionada à redução dos estoques globais e ao impacto da diminuição da oferta no mercado.
Recentemente, executivos da empresa citaram o fechamento de capacidades produtivas por parte da produtora chinesa Chenming como um dos fatores que influenciaram esse cenário.
“Esperamos um cenário positivo para a celulose pelo menos até abril”, afirmou o CFO da Suzano, em uma apresentação recente.