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segunda-feira, 10 de março de 2025

Bolsonaro convoca apoiadores para ato em defesa de anistia a presos do 8 de Janeiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais no último sábado (9) para convocar seus apoiadores a comparecerem em peso ao ato marcado para o próximo domingo (16), no Rio de Janeiro.

Conforme o site Diário do Poder, o objetivo da manifestação é reunir 1 milhão de pessoas em defesa da anistia para os acusados – incluindo o próprio Bolsonaro – de envolvimento na tentativa de golpe contra a eleição do presidente Lula (PT).

Na publicação, que inclui vídeos de aliados, Bolsonaro se refere aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023 aos Três Poderes como “reféns de 8/jan”. O ato está programado para começar às 10h da manhã, em Copacabana, e busca pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) pela concessão de anistia a todos os investigados e réus relacionados aos eventos daquele dia.

Aliados reforçam mobilização

Entre os apoiadores que aparecem no vídeo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro exalta a pauta da anistia, enquanto o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declara: “As centenas de presos e perseguidos políticos, mais do que nunca, precisam de todos nós”.

O senador Magno Malta (PL-ES) promete lutar pela liberdade dos detidos, e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirma: “A nossa liberdade precisa ser conquistada por nós”. Já Gustavo Gayer (PL-GO) convoca a militância: “O que a gente precisa fazer é voltar a ocupar as ruas”.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) compartilha do otimismo do ex-presidente e prevê: “Nós vamos lotar Copacabana”. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reforça o apelo do pai: “Todos nas ruas para resgatar nosso país”. O vídeo termina com o pastor Silas Malafaia pedindo “Anistia, já” e Bolsonaro desejando “boa sorte a todos”.

Enquanto isso, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, encaminhou neste sábado (8) à Procuradoria-Geral da República (PGR) as defesas prévias apresentadas por Bolsonaro e parte dos 34 acusados de crimes e tentativa de golpe de Estado. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem até a próxima sexta-feira (14) para apresentar seu parecer sobre o caso.

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