Quem aposta em esportes sabe que é preciso juntar vários fatores para fazer um palpite certeiro. Desde fuçar as estatísticas, ficar por dentro das últimas notícias dos times e até checar o tempo, são muitas peças do quebra-cabeça pra organizar antes de apostar.
Até o serviço da casa de apostas conta, então escolher a certa é fundamental. Se você curte apostar ao vivo, por exemplo, um site com muitos mercados in-play e transmissões é o ideal. E para gerenciar bem a grana, uma plataforma de 10 reais bet, ou até uma casa com depósitos mais baixos, pode ser a melhor pedida. Depois de escolher o site, é hora de estudar o jogo: estatísticas do time, motivação e outros detalhes. Um fator que muita gente ignora é o horário do jogo.
Para muitos apostadores, isso parece besteira — afinal, dois tenistas vão ter o mesmo nível de habilidade, começando de manhã ou à noite. Um jogo de futebol ao meio-dia deveria ter o mesmo resultado que um à noite, certo? Só que não ficar de olho no horário do jogo pode trazer surpresas grandes pra quem aposta.
Parte do plano
Toda aposta esportiva precisa de um plano bem pensado, e isso inclui saber o horário do jogo. Um motivo pra ficar ligado no início da partida é simplesmente não perder o prazo das apostas pré-jogo. Não dá pra caprichar nos palpites e depois perceber que o jogo começou há 30 minutos.
Saber o horário também ajuda a acompanhar os mercados ao vivo, já que as odds mudam rapidinho e você tem que estar preparado com sua estratégia pro jogão. Mas, mais que isso, entender o horário da partida pode ir além: ele pode até moldar sua tática de aposta.
O exemplo do tênis
A primeira semana de um Grand Slam de tênis é sempre uma loucura, e não é raro ver jogos se estendendo até altas horas da noite, às vezes até a madrugada do dia seguinte. Isso acaba criando um efeito dominó, com a programação ficando bem mais apertada. Um jogador que terminou a partida às 23h numa terça-feira pode ter que acordar cedo e jogar de novo na quarta à tarde. Se o adversário dele fechou o último jogo às 15h de terça, esse fim de noite coloca o primeiro em desvantagem.
Não é só questão de jogar até tarde e ter menos tempo pra se recuperar. Depois de toda a adrenalina da partida, os jogadores precisam de um tempo pra desacelerar. Fora isso, têm que tomar banho, fazer massagem muscular e outros cuidados, o que consome ainda mais tempo. A diferença de sono entre os dois pode abrir um abismo danado e mexer bastante no desempenho deles nos próximos jogos.
Bagunçando a cabeça
Horários ajustados podem mexer com a cabeça dos jogadores. Isso pode atrapalhar o foco e a confiança, algo que quem aposta precisa levar em conta antes de dar seu palpite.
Quando o cansaço bate, fica bem mais difícil manter a concentração, ainda mais em jogos longos. E isso também impacta as apostas ao vivo, além de só não perder os mercados in-play.
Um favorito que teve pouco tempo pra se recuperar entre partidas, por exemplo, pode começar a sentir o peso do cansaço no fim do jogo. Quando um jogador começa a apagar em campo, surgem chances de apostar nas viradas de momento.
Datas dos jogos
Então, checar quando times ou jogadores entraram em ação pela última vez é algo pra se pensar antes de fazer uma aposta. O cansaço pode ser um fator decisivo, e, embora alguns atletas de elite lidem com isso mais fácil, no longo prazo, ele pode acabar com as chances de um jogador em um campeonato. Um favorito antes de um torneio como o US Open pode ir por água abaixo só por causa do timing das partidas.
No futebol, um time que precisa encaixar jogos extras também pode sentir o impacto na forma. Times da Série A brasileira que jogam a Libertadores, por exemplo, enfrentam partidas no meio da semana. Se o Palmeiras jogou pela CONMEBOL numa quarta e tem um jogo cedo no sábado ao meio-dia contra um time que tá há sete dias sem jogar, o adversário do Palmeiras pode levar vantagem.
Por isso, o horário dos jogos pesa bastante. Não basta saber quando o próximo jogo de um time ou jogador começa — tem que saber quando o último terminou também.