Na última segunda-feira (10), a Delegacia de Atendimento à Mulher cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um homem que divulgou vídeos íntimos de uma mulher em grupos de WhatsApp.
Conforme o site Campo Grande News, o homem é investigado pelos crimes de registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou de pornografia. O caso ocorreu em Paranaíba.
A investigação teve início após a vítima registrar um boletim de ocorrência relatando que um vídeo íntimo seu havia sido compartilhado em grupos de WhatsApp. A vítima contou que as imagens foram gravadas durante uma relação sexual consensual com o investigado, mas ela não sabia que o ato havia sido filmado, tampouco autorizou a divulgação.
A delegada Eva Maira Cogo da Silva representou pela expedição do mandado de busca e apreensão, que foi deferido pelo Poder Judiciário após parecer favorável do Ministério Público. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram apreendidos um telefone celular e um computador na posse do investigado.
Em interrogatório, o homem negou ter compartilhado o vídeo da vítima, mas confessou ter registrado e divulgado imagens íntimas de outras mulheres sem o consentimento delas. Essa confissão sugere que o homem pode ter cometido outros crimes semelhantes, o que pode levar a novas investigações e denúncias.
A vítima registrou o boletim de ocorrência após descobrir que o vídeo íntimo havia sido compartilhado em grupos de WhatsApp. Ela relatou que não sabia que o ato havia sido filmado e não autorizou a divulgação. A delegada Eva Maira Cogo da Silva destacou a importância da proteção da privacidade e da intimidade das vítimas, especialmente em casos de violência e abuso.
O crime de registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou de pornografia é um crime grave que pode ter consequências sérias para a vítima, incluindo danos emocionais e psicológicos. A delegada Eva Maira Cogo da Silva ressaltou a importância da denúncia e da investigação desses crimes, para que os responsáveis sejam punidos e as vítimas sejam protegidas.