A adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi encontrada morta em uma cova rasa na casa situada no Jardim Florianópolis, em Cuiabá (MT), na última quarta-feira (12). Ela foi enforcada com fios e teve o bebê retirado do ventre.
Na quinta-feira (13), um casal foi preso em um hospital de Cuiabá, quando tentava registrar a recém-nascida. Conforme o site Metrópoles, a equipe médica, os dois alegaram que a bebê havia nascido em casa, mas a suspeita levantou um alerta, e a polícia foi acionada.
Além do casal, dois outros homens foram detidos, e a Polícia Civil investiga o envolvimento de todos no assassinato. A investigação revelou que Emilly havia ido à casa da mulher investigada para pegar doações de roupas para a bebê. Em uma conversa entre as duas, a suspeita perguntou se a vítima queria que as roupas fossem entregues em sua casa ou se o marido dela poderia levar.
O delegado Caio Albuquerque, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que o corpo de Emilly apresentava sinais de enforcamento com fios de internet e cortes na barriga, indicativos de que a vítima tentou se defender antes de morrer.
Até o momento, a bebê segue internada no Hospital Santa Helena em Cuiabá e passa bem. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT).
Veja mais o que o delegado disse
O crime brutal que matou a adolescente grávida, Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi friamente premeditado pela suspeita Nataly Hellen Martins Pereira, de 25 anos, que “procurava por um filho”, afirma o delegado de Homicídios e Proteção a Pessoa, Caio Albuquerque.
Em depoimento à polícia, Nataly contou que havia passado por laqueadura, mas que conseguiu ter uma gestação. Ela postou, inclusive, nas redes sociais, sobre o fato de ser laqueada e ter ficado grávida. Depois, relatou que havia perdido o bebê.