Metalúrgicos e bancários se reuniram na manhã desta sexta-feira (14) em um protesto no centro de São Bernardo do Campo (SP) para apresentar suas reivindicações trabalhistas.
Conforme a Agência Brasil, entre as principais pautas estão a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário, o fim da escala 6×1 – que garante apenas um dia de folga a cada seis trabalhados – e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais.
Além disso, os manifestantes pedem isenção do IR sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) das empresas, proposta já defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A concentração ocorreu em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e os manifestantes seguiram pela avenida Marechal Deodoro. O ato contou com o apoio de sindicatos de diferentes categorias, incluindo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Bernardo e Diadema (Sintracom SBC-DMA) e o Sindicato dos Químicos do ABC.
Os organizadores destacaram que a escolha da rota levou em consideração a presença de estabelecimentos comerciais, buscando engajar trabalhadores de diferentes setores na mobilização.
Vivia Martins, representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) São Paulo, ressaltou a importância da redução da jornada de trabalho, especialmente para as mulheres. “Muitas vezes, elas enfrentam jornadas duplas ou triplas, conciliando o emprego com o cuidado da casa e da família”, afirmou.
A marcha foi acompanhada por viaturas da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal, além de um veículo da prefeitura responsável pelo monitoramento do tráfego.
Paralisação geral em maio
Para o Dia do Trabalhador, em 1º de maio, já estão sendo organizadas mobilizações em todo o país. Além disso, está prevista uma paralisação geral no dia 2 de maio, que pode impactar diversos setores da economia.
“A única forma de esse Congresso Nacional olhar para o povo é quando o povo cruza os braços”, declarou Vivia Martins, reforçando a expectativa de grande adesão ao movimen