Para ceder, o Ministro da Justiça, praticamente exigiu que convocações se tornassem “um simples convite”. Exigência de Ricardo Lewandowiski, que transpôs inúmeros requerimentos, boa parte deles de Marcos Pollon, para a volta à Câmara dos Deputados, em uma oitiva integral. E para o dia 29 de abril, está agendada a “visita ilustre”, de quem afirmou categoricamente que “a Polícia prende mal no Brasil, e o Judiciário é obrigado a soltar”.
“Foi mais que uma fala infeliz, foi novamente uma menção de desrespeito à Segurança Pública do nosso país. Área que o Desgoverno tem péssimo desempenho, por força de ínumeras questões que devem ser sabatinadas na vinda dele”, relata o parlamentar de Mato Grosso do Sul, que é membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a CSPCCO.

Na última cobrança de Pollon a Lewandowiski, protocolada em 26 de março, cobra-se, por exemplo, explicações da pasta a respeito da decisão de se impor sigilo sobre dados referentes às fugas, presídios brasileiros. Questionamentos que não serão aliviados pelo parlamentar que não assinou pela troca de nomenclatura, quanto a nova presença do Ministro.
“Por não ser como convocação, o que determinava os nossos pedidos, ele ganhará alternativas. Entre as quais, pode figurar a opção de não responder, ou até, quem sabe, declinar o convite. Fazendo assim com que, novamente, um requerimento precise exigir a sua presença”, explica Pollon.