Geraldo Pereira da Silva, um idoso de 79 anos, morreu nesta terça-feira (1°) após 25 dias de internação na Santa Casa de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande. Conforme o site Top Mídia News, ele havia sido queimado pelo próprio filho, Carlos Aparecido da Silva, 53 anos, um policial militar aposentado.
De acordo com o último boletim informativo, Geraldo havia apresentado uma piora na evolução clínica e seu estado de saúde era considerado gravíssimo. Ele enfrentava uma infecção grave desde o dia 13 de março, que continuava resistente aos antibióticos.
O ataque contra Geraldo ocorreu no dia 6 de março, quando o seu filho, Carlos Aparecido da Silva, ateou fogo nele e na sua mãe, de 73 anos. A filha de Geraldo relatou à polícia que o seu irmão havia agredido e queimado o pai e a mãe, e que a mãe estava sozinha com o autor na casa.
Uma guarnição da Polícia Militar foi até a residência e encontrou a casa em chamas. Os policiais militares adentraram na casa e encontraram o suspeito caído inconsciente no chão da cozinha. Eles o arrastaram para fora e o encaminharam, juntamente com a mãe, para o Hospital Municipal de Naviraí.
Após receber atendimento médico, o autor foi encaminhado para o 1° Delegacia de Polícia Civil de Naviraí, onde foi autuado em flagrante pelos crimes de incêndio, homicídio qualificado na forma tentada e lesão corporal.
A família de Geraldo ficou em estado de choque ao tomar conhecimento da situação. A filha do idoso relatou que a família estava em uma situação de angústia, tensão, preocupação e ansiedade por conta do fato gerado pelo filho do idoso.
Geraldo teve 33% do corpo queimado e enfrentou uma longa e difícil recuperação. Infelizmente, ele não conseguiu superar as lesões e morreu após 25 dias de internação. Seu caso é um exemplo trágico da violência familiar e da importância de se buscar ajuda quando necessário.