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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Adolescente é apontado como líder de grupo que promovia crimes de ódio na internet em MS

Um adolescente de 14 anos, morador de Campo Grande, foi identificado como um dos líderes de uma organização criminosa que atuava na internet promovendo crimes de ódio, automutilação e desafios violentos.

A informação foi divulgada na terça-feira (15), durante a deflagração da Operação Adolescência Segura, que apura crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes em sete estados brasileiros.

Segundo a delegada Ana Claudia Medina ,do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), informou a TV Morena na terça-feira (16), o jovem ocupava posição de comando dentro da estrutura do grupo e era responsável por programar, criar e disseminar os conteúdos criminosos. “As investigações revelaram que ele tinha posição de comando, participava das decisões e da programação dos desafios, e possuía conhecimento de eventos criminosos, inclusive acompanhando algumas ações, mesmo que de forma indireta”, afirmou.

A quadrilha utilizava plataformas criptografadas como Discord e Telegram para se comunicar e espalhar conteúdos ligados a crimes de ódio, maus-tratos a animais e incentivo à automutilação. A atuação do grupo vinha sendo monitorada pelas autoridades especializadas em crimes cibernéticos.

Durante o cumprimento dos mandados em Campo Grande, agentes apreenderam computadores, celulares e documentos na casa do adolescente, no bairro Jardim Carioca. Apesar das evidências, ele não foi apreendido, pois não havia situação de flagrante no momento da operação.

A operação resultou na apreensão de sete adolescentes e na prisão de dois adultos, além do cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão em todo o país. Em Campo Grande, cinco endereços foram alvos da ação, sendo quatro deles ligados a pessoas que, de acordo com a polícia, estavam subordinadas ao adolescente na estrutura criminosa.

As investigações continuam, com foco na identificação de outros envolvidos e na análise detalhada do material apreendido. A polícia também reforça o alerta aos pais e responsáveis sobre os riscos da atuação de menores em redes sociais sem supervisão adequada.

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