A onça-pintada que foi capturada esta semana na região do Touro Morto, no Pantanal, onde rondava o pesqueiro de Jorge Ávalo, de 60 anos, que morreu após um ataque do felino, está recebendo cuidados no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).
Conforme o site Midiamax, o animal, que foi encontrado debilitado, apresenta sinais de desidratação e problemas hepáticos, renais e gastrointestinais, de acordo com nota divulgada pelo governo do Estado nesta sexta-feira (25).
A onça, um macho de aproximadamente 9 anos e pesando 94 quilos, está bem abaixo do peso ideal. Os veterinários do CRAS aguardam resultados de exames complementares, como raio-x, ultrassom e hemograma, para determinar com precisão o estado de saúde do animal.
Após ser sedada e passar pela anestesia, a onça está consciente e, na primeira noite no centro, não apresentou novos problemas de saúde, como vômito ou regurgitação, e se comporta dentro da normalidade.
Apesar das preocupações com a fuga de animais no passado, o governo do Estado esclareceu que não há risco de o felino escapar. A onça está em um recinto seguro, com grades adequadas, e os veterinários têm realizado o manejo adequado para garantir sua segurança.
O incidente relembra a fuga de uma onça de 10 meses em 2010, que havia escapado do CRAS em duas ocasiões. Na época, o animal rompeu as grades com as patas e dentes, causando pânico na população e forçando a suspensão de caminhadas no Parque das Nações Indígenas. Desde então, o CRAS passou por reformas para evitar tais ocorrências, e o recinto onde a onça-pintada agora está alojada foi adequadamente adaptado.