O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou nas redes sociais nesta última quinta-feira (24) após a intimação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília.
Conforme divulgado pelo site Pleno News, a ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e executada por uma oficial de justiça na quarta-feira (23).
Visivelmente indignado, Flávio classificou o episódio como um ato de “violência institucional” e afirmou que a medida pode ter agravado o estado de saúde do ex-presidente. “Querem matar meu pai”, declarou o senador em publicação nas redes.
O parlamentar criticou duramente a decisão de Moraes e disse não conseguir pensar de outra forma ao ver a imagem da oficial de justiça entregando a intimação enquanto Bolsonaro recebia cuidados intensivos. “No lugar onde ele mais precisava de paz, repouso e cuidados médicos, levaram estresse, pressão e violência institucional”, escreveu.
Flávio alertou para os riscos à saúde do pai ao ser submetido a uma situação de forte pressão emocional durante a internação. “Intimar um paciente nesse estado é colaborar diretamente para o agravamento do seu quadro clínico, como infelizmente aconteceu, e pode levar a uma tragédia”, afirmou.
O senador também pediu aos apoiadores que compartilhem amplamente a imagem do momento da intimação. Para ele, trata-se de um episódio sem precedentes na história do país. “Isso nunca aconteceu no Brasil. Nunca. É um ataque à dignidade humana, ao mínimo de compaixão, ao que ainda resta de civilidade. Essa imagem tem que rodar o mundo!”, concluiu.
O STF ainda não se pronunciou oficialmente sobre as críticas, mas fontes próximas à Corte argumentam que a intimação seguiu os trâmites legais, independentemente do local em que o intimado se encontrava.