17/08/2005 07h53 – Atualizado em 17/08/2005 07h53
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Análise de 18 estudos realizados nos Estados Unidos mostra que a hipnose ajuda a diminuir a dor em três de cada quatro pacientes, alivia a asma e a ansiedade e ajuda a acelerar a cicatrização. De acordo com o hipnoterapeuta Cersi Machado, isto é possível porque a hipnose estimula partes do cérebro envolvidas na percepção, alterando substâncias químicas ligadas a outros sistemas do organismo, como o imunológico.A hipnose é considerada um estado especial de “superatenção”, quando os dois hemisférios do cérebro trabalham em total sintonia e focalizados no mesmo objeto, facilitando a criatividade, a concentração e até o controle corporal completo, inclusive sobre as percepções dos sentidos. “Sendo assim, o processo de cura se torna mais eficaz”, diz.Cersi lembra ainda que, desta forma, a hipnose pode ser usada em tratamentos de traumas, fobias, ansiedade, queimaduras, tabagismo, problemas sexuais, da fala, fortalecimento de auto-estima, para anestesiar e controle da dor, entre outros.De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipnose, o procedimento causa, por meio de sugestões, mudanças no estado físico e mental, podendo produzir alterações na percepção, nas sensações, no comportamento, nos sentimentos, nos pensamentos e na memória. “A hipnose é simplesmente um estado alterado de consciência ou percepção. Um estado da mente natural, que facilita elaborar soluções através de uma percepção mais concentrada e relaxada”, completa Cersi Machado. Através de uma estratégia de comunicação conhecida como indução hipnótica o terapeuta leva a pessoa a um estado de transe. Trata-se de uma forma de ajuste entre as linguagens do terapeuta e do cliente, que promove um estado alterado de consciência. “O estado que o paciente vai experimentar será agradável e regenerador, porque a hipnose é um estado profundo da mente no qual o consciente e o inconsciente do cliente podem ser focalizados, por ficarem mais receptivos à sugestão terapêutica”, avalia.Usado por profissionais, a hipnose é um processo seguro. No entanto, é contra-indicado para determinadas condições físicas ou emocionais, quando é mais adequado utilizar outra ferramenta terapêutica.”O profissional encarregado deve tomar a decisão quanto à aplicabilidade da hipnose. Ele deve obter um histórico completo do paciente para determinar se haverá contra-indicações. Quando se trata de certos problemas emocionais severos, como a psicose, a hipnose pode ser inadequada, bem como em certas condições físicas que possam mascarar uma doença orgânica”, alerta.Cersi garante que a pessoa pode aprender a auto-hipnose, ensinada por um profissional. Através do transe auto-induzido o indivíduo pode: relaxar, pensar equilibradamente sobre um problema, integrar novas informações, acessar um estado emocional positivo para aprender com mais eficiência e ter melhor qualidade de vida.SERVIÇOCersi MachadoHipnoterapeuta Metaforum International da Alemanha e pelo IMERJ – Rio de Janeiro. Master em Neurolingüística, presta consultoria e treinamento em empresas. Tel: 9628 [email protected] INDICADOSAtravessando – (John Grinder e Richard Bandler)Hipnoterapia Ericksoniana Passo a Passo (Sofia M.F. Bauer)A Hipnose de Hoje (Drª Galina Solovey)