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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

SEM ESTRUTURA

16/02/2011 13h49 – Atualizado em 16/02/2011 13h49

O posto fiscal Alencastro, instalado no município de Paranaíba é o exemplo mais palpável da desordem governamental que ocorre naquela região

O descaso das autoridades de MS tem fragilizado a fiscalização de cargas que entram e saem do Estado

Caldeirão do Bolsão

SEM ESTRUTURA

O posto fiscal Alencastro, instalado no município sul-mato-grossense de Paranaíba, no leste do estado, na divisa com a cidade mineira de Carneirinho, é o exemplo mais palpável da desordem governamental que ocorre naquela região.

FISCALIZAÇÃO COMPROMETIDA

Naquele posto, o descaso das autoridades de MS tem fragilizado a fiscalização de cargas que entram e saem do Estado. O motivo: a ausência de uma viatura para que os fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) atuem de forma mais dinâmica na perseguição de cargas que burlam o fisco estadual.

VIATURA SUCATEADA

Há cerca de um ano, a viatura usada para a fiscalização volante na região deixou de operar. O Gol, modelo 2002, branco, encontra-se hoje estacionado junto ao posto fiscal Alencastro, com os pneus furados e com a parte mecânica em frangalhos.

MÃOS AMARRADAS

Sem o veículo para coibir eventuais fugas de cargas na região do posto de fiscalização, os parcos fiscais que atuam no local estão de mãos amarradas. No caso da necessidade de terem que abordar motoristas que fogem da fiscalização, são obrigados a usarem seus próprios veículos.

DESORDEM FISCAL

A desordem que se instalou no posto de fiscalização Alencastro, um dos mais importantes de MS, além de colocar em risco a integridade física dos trabalhadores que operam nesse local, traz sérios prejuízos econômicos ao Estado, como a redução de impostos gerados pelas cargas que entram e saem de MS.

ÀS MOSCAS

Nesta terça-feira (15), por exemplo, o posto contava com apenas três fiscais e um policial militar para controlar as cargas procedentes ou endereçadas a Minas Gerais. “Estamos às moscas aqui, falou um funcionário do posto a esta coluna, ao ser questionado sobre a vulnerabilidade no local ocasionada pelo sucateamento da única viatura existente na barreira fiscal.

DESCASO INADMISSÍVEL

É lamentável que as autoridades fiscais de MS, em especial o governo local, que tanto fatura com exportações feitas através do posto fiscal Alencastro, ignore a problemática que atinge os mecanismos de fiscalização que operam naquela região.

CARNAVAL DE ARROMBA

A prefeitura de Paranaíba espera realizar, neste ano, o maior carnaval de todos os tempos no município. A cidade produz uma das mais animadas festas de “momo” do estado.

CIDADE LOTADA

Neste ano, Paranaíba deverá receber 120 mil foliões, o equivalente a três vezes a população da cidade, que gira hoje em torno de 40 mil pessoas.

ANIQUILANDO O INIMIGO

O governador André Puccinelli (PMDB) não esconde de ninguém o desejo de levar para o seu lado, em 2012, o senador Delcídio Amaral (PT). A estratégia visa aniquilar eventual projeto petista de tentar conquistar a prefeitura de Campo Grande, a grande “galinha dos ovos de ouro” do PMDB estadual nas últimas décadas.

PROJETO POLÍTICO

O projeto de Puccinelli para 2012 deverá também ser adotado em 2014, ano em que o PT almeja disputar o governo de MS. Nesse caso, com o próprio Delcídio como suposto candidatíssimo à vaga de Puccinelli.

POP STAR

O ex-deputado Ari Rigo, que recentemente se notabilizou por denunciar uma espécie de mensalão entre os poderes de Mato Grosso do Sul, continua em evidência. Pelo menos em uma fotografia exposta na sala de café do hotel Vila Rica, em Paranaíba.

NOSTALGIA

Na foto, Rigo aparece em uma fotografia ao lado de uma funcionária do hotel, nos tempos que ainda dava as cartas na política do Estado

OUTRAS PERSONALIDADES

Além de Rigo, o tal painel também traz fotos de políticos ilustres que se hospedaram no Hotel Vila Rica, um dos melhores da cidade, nos últimos tempos. Como o governador André Puccinelli (PMDB), os senadores Waldemir Moka (PMDB), Marisa Serrano e Delcídio Amaral (PT), e o ex-deputado Dagoberto Nogueira (PDT).

OPINIÃO DO LEITOR

Sobre o toque “Serviços Capengas” divulgado na coluna anterior, Junior Garcia enviou o seguinte comentário que segue transcrito em vários box abaixo.

DESPREPARO I

Meu caro Ojeda…fiquei fora da cidade por mais de 25 anos, dos quais 20 anos passei tentando retornar, e enfim, voltei. A situação mais notável nesta cidade que amo tanto é o despreparo total dos empreenderes (bares-restaurantes-lojas-comércio local dos mais variados) em preparar seus colaboradores a dar e fazer um bom atendimento. Digo bom, pois se chegarmos a isso, seria o equivalente a ótimo.

DESPREPARO II

O progresso industrial chegou com toda sua força, porém, como você mesmo classifica, os nativos estão fazendo jus ao verdadeiro significado da expressão, pararam no tempo. Comportam-se de maneira a nos fazer acreditar que nos fazem um grande favor em nos atender, mesmo que muito mal atendidos.

DESPREPARO III

Aqui na cidade, quem é nativo acha defeito em tudo e em todos. É incrível a falta de capacidade de olhar pra dentro de sua própria empresa, mas sabem tudo da empresa alheia. Que coisa feia.

RESPOSTA DO PROMOTOR I

Já em relação ao comentário sobre utilização da calçada de forma irregular praticada pelo supermercado Big Mart, o promotor Antonio Carlos Garcia de Oliveira enviou sua observação.

RESPOSTA DO PROMOTOR II

Ojeda: não há deste Promotor qualquer autorização para a utilização de calçadas pelos supermercados. O que há é um tremendo desrespeito à legislação de posturas e uma tremenda falta de fiscalização da Prefeitura, que finge que fiscaliza.

CONIVENTE

Cabe ressaltar que o diretor do Departamento Municipal de Trânsito, Milton Gomes Silveira foi citado na coluna. Diferentemente do promotor Antonio Carlos, que refutou a matéria, justificando que não compactua com tal situação, o responsável pelo trânsito ainda não tomou nenhuma providência. Existe um ditado popular que diz: “quem cala, consente”. Vai daí…

FILOSOFANDO

“Os covardes morrem muitas vezes antes da morte, o valente experimenta o gosto da morte somente uma vez.” (William Shakespeare)

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