30/03/2011 19h26 – Atualizado em 30/03/2011 19h26
O vereador Jorge Martinho (PMDB) pelo jeito está saindo por cima sobre seu posicionamento
Martinho está recebendo vários comentários positivos a seu favor. Isso demonstra que ele está no rumo certo
Caldeirão do Bolsão – Ricardo Ojeda
SAINDO POR CIMA
O vereador Jorge Martinho (PMDB) pelo jeito está saindo por cima sobre seu posicionamento em relação ao contrato com a Sanesul. Depois que o Caldeirão publicou sobre a bronca que ele recebeu publicamente da vice-governadora Simone Tebet, Martinho recebeu enxurradas de comentários dos leitores da coluna a seu favor.
CAMINHO CERTO
As manifestações dos internautas é uma pequena demonstração que ele está percorrendo o caminho certo, o da oposição. Se continuar seguindo o caminho da oposição, a cúpula local do PMDB vai querer pedir a sua cabeça. Quem viver verá.
CORTE
Importante citar que a Sanesul já começou a promover corte de fornecimento de água para quem não está com o pagamento em dia. O interessante disso é que antes de assinatura do contrato a empresa não utilizava desse procedimento. Agora, com uma garantia de 30 anos para explorar o serviço na cidade, tudo volta como era antes, no quartel de Abrantes.
RECLAMAÇÃO PROCEDENTE
Pais de alunos que estudam no colégio Unitrês Objetivo estão reclamando barbaridade das condições da rua que dá acesso ao estabelecimento educacional. Buracos e o mato tomam conta ao longo da via pública. Seria salutar que a equipe do Agamenon desse uma olhadinha com carinho naquela região da cidade.
EM LIBERDADE
Os cincos trabalhadores que lideraram a violenta manifestação no complexo da Usina São Domingos em Água Clara foram soltos no inicio da noite de terça-feira.
PASSO A PASSO 1
A Força Sindical de MS divulgou nota, na tarde de ontem, dizendo que vai acompanhar, de perto, todos os trâmites acerca das reivindicações dos trabalhadores que, na última quinta-feira (24), se rebelaram contra o consórcio Engemix/Galvão,
PASSO A PASSO 2
A rebelião dos operários provocou a paralisação das obras da usina São Domingos, que está sendo construída na região entre os Rios Verde e São Domingos, na divisa dos municípios de Água Clara e Ribas do Rio Pardo, no Bolsão.
SELVAGERIA
Na rebelião, cerca de 700 dos 1,3 mil trabalhadores do consórcio Engemix/Galvão incendiaram quatro alojamentos, o refeitório, o centro ecumênico, a guarita e o centro de inclusão digital do canteiro de obras da usina.
FIM DA FESTA
O episódio terminou com a prisão de cinco operários, depois da chegada da Polícia Militar no canteiro de obras.
OUTRO LADO
Na nota divulgada nesta quarta-feira, a Força Sindical de MS ressaltou que vai acompanhar a resolução de todos os problemas levantados no canteiro de obras da usina e que, segundo a entidade, teriam originado a manifestação de quinta-feira.
FALTA DE PAGAMENTO
Entre os problemas, segundo a Força Sindical de MS, estariam a falta de pagamento dos salários, a ausência de higiene nos alojamentos da hidrelétrica e truculência dos seguranças da empresa no dia dos protestos.
SEM MATÉRIA PRIMA
Não dá para entender. No meio do ano passado, os frigoríficos suspenderam os abates por falta de matéria prima. Demitiram centenas de funcionários e os que ficaram, entraram em férias coletivas. A alegação das empresas é que devido à estiagem, não tinha gado gordo para abater.
GADO MAGRO
Na época o Perfil News divulgou reportagem abordando o assunto. Os pecuaristas não entregavam o gado devido o rebanho estar abaixo do peso. Sem chuva, não tinha pasto para alimentar o gado.
SITUAÇÃO INVERSA
Agora a situação é inversa. Chuva e pasto têm em abundância, então não dá para entender a suspensão dos abates e a demissão de 500 funcionários que trabalham na planta do frigorífico Mataboi em Três Lagoas.
SEM ENTENDER
A direção da empresa alegou que a demissão em massa está ocorrendo devido a falta de gado para o abate. Além disso, unidades da empresa localizadas em outras regiões estão adotando o mesmo procedimento. De fato, não dá para entender.
MUDANÇA DE ESTRATEGIA
As primeiras alegações divulgadas pela direção do Mataboi foram as relatadas anteriormente. Falta de gado para abate. Decorridos algumas horas depois a empresa publicou outra nota, com outro teor de informação. Veja no box a seguir.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
A unidade do frigorífico Mataboi de Três Lagoas anunciou, em nota, na terça-feira, que entrou com pedido de recuperação judicial.
EM GOIÁS
O pedido do Mataboi, que operava em outros três estados, foi protocolado na cidade de Araguari, estado sede do grupo.
REMANDO CONTRA A CRISE
Segundo o grupo frigorífico, com o pedido de recuperação judicial a empresa espera superar a crise financeira.
500 DEMISSÕES
A crise do grupo motivou a demissão de 500 trabalhadores somente em Três Lagoas. O volume de abates da unidade frigorífica era de 15 mil cabeças ao mês.
DÍVIDAS PENDENTES
O fechamento da unidade frigorífica em Três Lagoas pegou de surpresa muitos pecuaristas da região do município, que possuem crédito com o abatedouro.
VÁRIAS AÇÕES
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas, Domingos Martins de Souza, fornecedores do Mataboi na região protocolaram, nos últimos dias, quatro ações contra a empresa por falta de pagamento dos rebanhos comprados para abate.
TRABALHO DINAMIZADO
O vereador Nuna Viana (PMDB) aos poucos vem dinamizando sua atuação no legislativo. As indicações apresentadas por ele estão tendo repercussão positiva junto à comunidade local. Primeiro ele defendeu a implantação da Zona Azul, declarou ser a favor da implantação da Guarda Municipal e agora apresentou indicação para implantação da Defesa Civil no município.
DENTRO DA LEI
Como presidente do legislativo a atuação dele está agradando os demais componentes da casa de leis. Agora, os vereadores dispõem de assessoria e verba de representação para trabalhar. Na realidade, Nuna apenas está fazendo o que o regimento permite e tudo dentro da lei.
FILOSOFANDO
“Uma vida gasta cometendo erros não é mais honrada, mas é mais útil do que uma vida gasta fazendo nada.” (George Bernard Shaw)
