31/01/2014 07h27 – Atualizado em 31/01/2014 07h27
Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul
Williams Araújo
COINCIDÊNCIA
Constou na agenda oficial do governador André Puccinelli (PMDB) a Aquidauana uma visita a ‘Casa Branca’, de onde despachou e fez contatos com políticos, empresários e correligionários. O local não tem nada a ver com aquela famosa casa de Washington DC, mas sim com o comércio do ex-prefeito da ‘princesa do sul’, o peemedebista Fauzi Suleiman.
Ele [Fauzi] retonou ao antigo endereço após vencer a eleição nas urnas, mas perder o mandato na Justiça.
CRISE
Embora negue retaliação, o presidente regional do PDT, João Leite Schmidt, afastou o vereador Paulo Pedra do comando do diretório municipal da Capital até que novas eleições – previstas para março – escolham um nome. Como se sabe, Pedra decidiu por conta e risco apoiar a administração do prefeito Alcides Bernal (PP) sem o aval da cúpula brizolista, que preferiu esperar um pouco mais para se pronunciar sobre a questão.
O castigo, por certo, fará com que ele abrace ainda mais a atual gestão.
GOELA ABAIXO
Se a decisão de coligar o PSB com chapa que vai disputar o Parque dos Poderes este ano estivesse nas mãos do vereador Carlão, ele optaria pelo senador Delcídio do Amaral (PT). Mesmo tendo pertencido à base aliada do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), ele deixou claro que o petista é o seu preferido na disputa pelo comando do governo.
Mas entende o socialista que será voto vencido na hora da decisão final do partido, que já está quase nos braços do peemedebista.
SEM PRORROGAÇÃO
O prazo está se expirando e nenhuma solução apareceu até agora para resolver o problema da falta de teto dos vereadores da Capital. O mês de abril é a data limite para que os parlamentares desocupem o prédio e o devolvam ao proprietário. O jogo de empurra já dura mais de um ano sem que nenhuma providência fosse tomada.
O jeito vai ser a construção de um puxadinho ao lado do Paço Municipal. Assim, pode haver uma aproximação maior entre o prefeito e os vereadores.
ÁGUA E ÓLEO
O vice-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, está com o prazo de validade vencido no PP, partido cujo comandante é o prefeito Alcides Bernal. O clima entre eles azedou no auge da ‘Comissão Processante’, criada pela Câmara para cassar o mandato do progressista.
Ao mesmo tempo em que a oposição articulava a queda de Bernal, Olarte era visto em conversas com os principais interessados na derrocada do chefe do Paço Municipal.