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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Conjuntura

04/02/2014 07h24 – Atualizado em 04/02/2014 07h24

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araujo

HERDEIRA

O cardeal republicano Londres Machado (PR) voltou à ativa ontem sem saber se vai vestir o pijama no fim deste ano ou se ainda vai enfrentar as urnas mais uma vez. Se resolver continuar na vida pública, tentará o décimo segundo mandato consecutivo de deputado estadual, fato que o coloca como o político sul-mato-grossense com a maior trajetória política da história.

Porém, se resolver sair de cena, já deixou claro que fará de tudo para que sua filha Graziella Machado (PR) herdar seu espólio político.

CRIVO

O Partido da República, segundo Londres Machado, vai ouvir prefeitos, vereadores e suas executivas municipais para depois definir seu apoio nas próximas eleições. Entretanto, tudo terá que ter o aval da executiva nacional para que o partido efetivamente decida em que palanque vai subir.

Embora uma figura de proa a legenda já tenha declarado seu apoio à candidatura do petista Delcídio do Amaral, Londres ressalta a democracia que o PR vive e, por isso, não vê problemas nisso.

AGENDA

O governador André Puccinelli (PMDB) prometeu acabar com o mistério e, finalmente, comunicar em 6 de abril se é candidato ao Senado ou se vai pra casa cuidar dos netos. Pelo andar da carruagem, quem arriscar todas as suas fichas numa eventual aposentaria do italiano, poderá errar feio e perder tudo.

Os mais prudentes ainda preferem esperar mais um pouco para arriscar até mesmo um palpite. Afinal, tem muita coisa para acontecer.

EXPECTATIVA

Tem gente que deve ter ficado com frio na espinha ao ouvir tal declaração do italiano. Até porque, essa definição passa também por outras questões bem mais delicadas, como uma eventual aliança com o PT, por exemplo. Nesse caso, tudo que foi construído até aqui poderá ser desprezado sem a menor cerimônia.

É por essas e outras que o dia 6 de abril será aguardado com muita ansiedade por todos, principalmente pelos peemedebistas.

ÓRFÃO

Pedro Chaves (PSC) vai mesmo deixar a coordenação política do prefeito Alcides Bernal (PP) para tomar posse no Senado em lugar de Delcídio Amaral (PT), que vai se licenciar do cargo durante a campanha eleitoral. Ele, no entanto, não definiu ainda a data de sua saída do cargo, mas pode deixá-lo a qualquer momento.

Com isso, o progressista terá que encontrar outro nome que receba o aval dos seus aliados e que tenha bagagem para conseguir agregar mais alguns vereadores.

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