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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CONJUNTURA

14/05/2014 08h17 – Atualizado em 14/05/2014 08h17

Conjuntura

Coluna diária com os mais diversos tópicos políticos do Mato Grosso do Sul

Williams Araújo

ARSENAL

Diante da imprensa, a palavra de ordem dos pré-candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul é tocar a campanha tranquila, ou seja, de não agressão aos adversários. Pelo menos tem sido essa a promessa de Nelsinho Trad (PMDB) e Delcídio do Amaral (PT) em suas recentes entrevistas.

No entanto, como nenhum deles tem sangue de barata, ninguém imagina um cenário sem ataques, apenas com a apresentação de propostas.

ARMAS

No jogo da sucessão, cada um tem uma receita para assumir a cadeira do governador André Puccinelli (PMDB). Nelsinho Trad (PMDB) fala em abrir uma dianteira de 30% em cima dos adversários na Capital, onde administrou por oito anos. Enquanto isso, Delcídio do Amaral (PT) já disse por aí que trabalha com a hipótese de vencer no 1º turno.

Os números, no entanto, não demonstram isso. Já Reinaldo Azambuja (PSDB) exalta o novo e quer surpreender.

PALAVRA

Até aqui, continua intacta a promessa de André Puccinelli em abraçar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições de outubro. Mesmo tendo que se indispor com parte de seu grupo, mantém firme o propósito de ajudar a petista a continuar governando o país.

A tarefa é das mais difíceis, mas o italiano não arreda pé de desse objetivo. Há quem afirme, no entanto, que tal interesse tem a ver com algum ministério a partir de 2015.

CAMALEÕES

Diante de três candidaturas ao Parque dos Poderes praticamente consolidadas, cresce o interesse dos partidos menores em fazer parte da composição majoritária. Só se ouve conversas do tipo: ‘vou com fulano se me der a vaga de senador’, ou então, ‘vou com o sicrano se a vaga de vice for minha’.

Todos, indistintamente, tentam mostrar um valor que sabidamente não possuem. O jogo de interesses é tão grande que ninguém pensa no que o povo precisa.

ESPERA

A imprensa está atenta a qualquer movimentação por parte do Gaeco, que detém investigação sob sigilo absoluto. O barulho foi grande e repercutiu no seio da sociedade. É preciso agora que o conteúdo seja esclarecido e, culpados, se houver, punidos com rigor. Tudo dentro da lei e da ordem.

Afinal, o povo tem o direito de saber tudo, e nos mínimos detalhes, as mazelas que aprontaram por aí.

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